AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

Quero agradecer duas pessoas lindas que pelos seus conhecimentos me tornaram possível estar aqui. Começou com a prima Ione Xavier Lima, que acreditou na minha capacidade de escrever quando pedi a ela que olhasse uns textos meus, e que me desse o seu parecer sobre os escritos. Ela por ser professora de português há tempo e fazendo correções de textos diversos para que pudesse levantar um dinheiro maior deixou-me todo envaidecido com os comentários feitos. Aquilo para mim soou como um elogia de uma pessoa que gostava de mim então me enchi de sei lá o que e continuei na minha estrada.

Tive a oportunidade de conversar com a D. Raquel, meio encabulado, mas com coragem pedi-lhe para ler alguns textos escritos por mim. Ela era aposentada da Biblioteca Pública de Minas Gerais e me escreveu o seguinte depois:

Comentário de Raquel Sanches

“ Sérgio. Tive a nítida impressão de que você escreve para preencher os claros, desfazer enigmas (que são muitos) e, principalmente, iluminar os escuros.

“Marias - Todas iguais, sofridas, iludidas, pobres e ricas”. O lirismo, a poesia, meu caro Sérgio, estão escondidos na sutileza, na banalidade do cotidiano de cada uma de suas Marias, de nossas Marias! “Este pobre jovem velho, já encontrou sua Maria...Almas afetuosas escrevem para distribuir afagos, carinhos, principalmente à sua Maria!”.

Cafelândia é uma viagem de sonhos, um mundo mágico, porta entreaberta entre a realidade e os mistérios de uma pequena cidade do sul do Brasil. A fantasia é o braço que ajuda a suportar o cotidiano de cada um de nós! Você soube revelar o poeta, retratando com emoção e beleza as suas emoções.

“O fiel amigo“ Uma evocação do passado numa atmosfera intimista e densa. Meu querido Sérgio, pode ter certeza de que, mais difícil que inventar é lembrar, juntar, relacionar, voltar às coisas idas e vividas. Gláucio, um presente para o aniversário de Leila – um bonito arranjo de flores, que se transformaria numa lindíssima orquídea branca. Situações hilárias, numa linguagem simples e despojada de artificialismo, como o próprio autor se revela. Quando se escreve, Sérgio, conta-se o que é, vive-se intensamente. E a minha doce Ruth, a encantadora Ruthinha, a história da Denise com o Gláucio, encontros e desencontros, sonhos devassados, vozes caladas, que se perpetuam no vazio de nossas vidas e tão presentes em cada um de nossos momentos, nos nossos pensamentos. “A vida é isso ai..é uma eterna procura!” A sua forma de escrever, meu caro Sérgio, revela um profundo compromisso com as pessoas que você ama, com sua própria vida e também revelam coisas acontecidas e talvez nunca confidenciadas. “Com a fantasia confisca o passado e também inaugura o futuro que não se tem”

Minhas duas ruas, o ponto de partida foi a infância cheia de saudades, a própria infância do amigo Sérgio, presenças marcantes e queridas, que levam a importância decisiva da formação do autor. “E com o passar do tempo consegue se libertar, mas sem deixar transparecer a sua candura, a sua ternura interior” Novos mundos, novas descobertas, a rua sem asfalto de único quarteirão, uma volta à memória, uma evocação sobre retratar com beleza e emoção aquilo que se viveu ali e que ficou para trás. Ruas de antigamente, aquilo que não se tem hoje. Boas lembranças, eternas lembranças...

Desabafo - Salas de bate-papo, mundo virtual, valores humanos problemas atualíssimos e a falta de desejo de comunhão entre os homens...

Dom Joca - Você consegue e com muita habilidade retratar situações do seu cotidiano, a sua crônica é um testemunho e um documento! Itinerários percorridos e familiares, leilões, relações familiares, numa linguagem objetiva e clara nos mostram o cotidiano de vidas humanas e as pessoas como elas são, frágeis e guerreiras. Dores, alegrias, histórias que são verdadeiras, como a própria vida. Vivendo, amando, sofrendo e voltando sempre para casa e para o abraço da doce Ruthinha. O seu livro me parece uma profunda viagem para dentro de você mesmo! Revela segurança interior, apesar de tantos medos e dúvidas e os seus sonhos se revelam em toda a narrativa.

Toda poesia, meu querido Sérgio, é um ato de existência. Conta-se o que é, vive-se uma vida intensa. Não arquive seus sonhos, suas conquistas e possibilidades. O entusiasmo lhe pertence e nos pertence. Que a sua poesia faça de seu livro um eco de leitura, de vivência e de lirismo, com ternura, revelando tramas e conflitos, que pertencem a cada um de nós, seus leitores. Os seus poemas, em versos soltos, foram cuidadosamente sentidos, sofridos, onde se percebe o amadurecimento da visão de um mundo que pertence a todos nós.

Li, meu querido Sérgio, o seu livro com muito carinho e também com os olhos do coração e como disse padre Vieira, “Nosso melhor retrato é aquilo que escrevemos”

Com muita amizade e admiração,

“O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos”

E. Roosevelt

Acredite na sua capacidade de “escrever”. Crie possibilidades e faça acontecer. Querer crescer significa já ter percorrido já ter percorrido metade do caminho da história

Parabéns! Muito sucesso!

Raquel Sanches

Belo horizonte, 5 de fevereiro de 2004”

Tive depois de ouvir e ler os comentários o interesse em escrever, por isso devo a essas duas almas delicadas uma parte da minha caminhada.

Escritordsonhos
Enviado por Escritordsonhos em 28/05/2009
Código do texto: T1620170
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