Last Song for you
(A srta Esther, a "menina do rio", falecida em 2005. Composição ainda sujeita a melodia.)
Lembra quando dançávamos juntos?
Você sempre afável, você me inebriava;
Você era sóbria, mas, me embriagava;
Ainda lembro bem, até do que nunca aconteceu;
Eu não sabia teu nome, nem tu sabias o meu...
Enquanto aos teus verões;
Eu guardei no bolso da minha calça rasgada;
Joguei em várias direções e atirei-a em notas;
Pra você voltar;
Eu os atirei em notas pra você voltar;
E acordes, e acordes...
Pra você voltar...
As flores cultivadas durante a primavera;
Perdi pra o calor rigoroso do verão;
As letras que escrevi se multiplicaram;
Mas, escorregaram das minhas mãos;
Foram parar em teus olhos;
Ou em algum lugar;
Melhor do que aqui;
Foram embora e se perderam de mim;
Ainda procuram uma você dentro de ti;
Afinal tu não me ferias, com coisas tuas;
E coisas da tua voz;
Esta expressão não é tua, é tão feroz;
Acho que não conheço mais você, teus olhos ora grandes e castanhos;
Estão agora partes deste inferno azul;
São Flores da última canção pra você;
Are flowers of the last song for you…?
Tô aprendendo a cuidar de você;
E conseguir ver você dormir;
Tô aprendendo a te ver me elogiando quando sonhando;
Um sonho bom;
A me ensinar e partir;
Eu que queria te querer mais menina;
A lustrar o teu coração sereno e lapidando;
Outra emoção;
Outra emoção repetida;
Outra emoção repetida;
Outra emoção mais bonita...
As flores cultivadas durante a primavera;
Pedi a ti neste verão;
Acelera meu coração, estremecem minhas pernas e suam minhas mãos;
Meu jeans surrando fica feliz;
Sempre que ouve teu nome ou qualquer coisa com sua voz...
Os sândalos a desabrochar aos mais simples golpes do teu leve olhar;
Sua luz maior a iluminar;
Seguindo teus passos a caminhar;
A luz irmã do crepúsculo;
A linda, curta e breve manhã...
Ah! Se tu soubesses que o rio ainda chora;
Ah! Se tivesses aqui a voz que implora;
Dormiria e deixaria pra chorar depois do dia triste em que não haveria mais nós dois…
Lembra-te quando dançávamos juntos;
A noite, você e eu;
Eu era uma criança;
E você era uma menina;
A menina do rio;
Sem você por perto tudo é tão frio;
Tudo me entorpece, tudo me deixa vazio...
Quando olho pra ti estou com os olhos fechados;
Eu penso na minha família quando te encontro entre meus pensamentos;
Mesmo sem saber o seu nome;
Eu sei está sempre sorrindo em algum lugar menina...
Minhas pernas querem me sustentar, correr e pular;
Pra minha pobre felicidade, só teu sorriso basta...
O dia só é bom quando você está;
Menina…
“To” aprendendo a viver sem te ter;
Como não caminhar, brincar e rir contigo;
Te aceitar, te deixar, e te receber;
A aprender a não entender tudo isso;
Se existe alguma justiça, que vença o mais puro;
Mais gracioso e o mais bonito...