MAMÃE!
"Mamãe, se você não existisse eu lhe inventaria”.
E com toda certeza assim seria o meu protótipo:
Uma mistura de você ao natural, mesclada com um pouco de alegria, também ao natural.
Não adicionaria os elementos compostos ou derivados de amor, sensibilidade, carinho, compreensão, sinceridade... pois, partindo-se do princípio que você realmente existe, estes componentes já estariam fazendo parte da fórmula que lhe originou.
Mas teria a preocupação de supervisionar a manutenção permanente de tais componentes, agindo de tal forma que, em momento algum eu deixasse de estar presente a um apelo seu.
Eu teria o máximo cuidado em não alterar sua estrutura, pois como se trataria de um invento único no gênero, bem como de vital importância para o mundo em que vivemos, eu recearia que não conseguisse retorná-lo ao seu estado primitivo.
Tomaria todas as precauções do mundo, evitando assim que uma eventual alteração fosse processada desordenadamente, isto porque se tal fato viesse ocorrer, eu teria a necessidade de, em tempo recorde, projetar tudo de novo.
Projetar tudo novamente?! Impossível!
Eu já não disporia da fórmula original, ou melhor, não tive acesso a ela até então.
Quem a manipulou primitivamente, certamente fez questão de não guardar os detalhes da fórmula, ou se o fez, fê-lo a sete chaves. Todavia, no afã de reencontrá-la eu seria persistente.
Procuraria em todos os cantos e recantos do Universo. Recorreria a todas as enciclopédias, científicas ou não, e, se mesmo assim eu percebesse que meu esforço estaria sendo em vão, correndo assim o risco de tornar minha grande missão uma “viagem sem volta”, imediatamente eu acordaria.
Tudo isso só poderia ser um sonho!
Agora, acordado, e com pleno domínio dos meus sentidos, posso lhe afirmar:
Mamãe! você não necessita ser inventada, você realmente existe!
Nesse momento, eu peço permissão a todos os filhos e filhas do universo para render-lhe nossas homenagens pelo transcurso do seu dia.
Parabéns, mamãe! Continue existindo para a efetiva perpetuação da espécie humana e para a alegria e felicidade geral da humanidade.
"Mamãe, se você não existisse eu lhe inventaria”.
E com toda certeza assim seria o meu protótipo:
Uma mistura de você ao natural, mesclada com um pouco de alegria, também ao natural.
Não adicionaria os elementos compostos ou derivados de amor, sensibilidade, carinho, compreensão, sinceridade... pois, partindo-se do princípio que você realmente existe, estes componentes já estariam fazendo parte da fórmula que lhe originou.
Mas teria a preocupação de supervisionar a manutenção permanente de tais componentes, agindo de tal forma que, em momento algum eu deixasse de estar presente a um apelo seu.
Eu teria o máximo cuidado em não alterar sua estrutura, pois como se trataria de um invento único no gênero, bem como de vital importância para o mundo em que vivemos, eu recearia que não conseguisse retorná-lo ao seu estado primitivo.
Tomaria todas as precauções do mundo, evitando assim que uma eventual alteração fosse processada desordenadamente, isto porque se tal fato viesse ocorrer, eu teria a necessidade de, em tempo recorde, projetar tudo de novo.
Projetar tudo novamente?! Impossível!
Eu já não disporia da fórmula original, ou melhor, não tive acesso a ela até então.
Quem a manipulou primitivamente, certamente fez questão de não guardar os detalhes da fórmula, ou se o fez, fê-lo a sete chaves. Todavia, no afã de reencontrá-la eu seria persistente.
Procuraria em todos os cantos e recantos do Universo. Recorreria a todas as enciclopédias, científicas ou não, e, se mesmo assim eu percebesse que meu esforço estaria sendo em vão, correndo assim o risco de tornar minha grande missão uma “viagem sem volta”, imediatamente eu acordaria.
Tudo isso só poderia ser um sonho!
Agora, acordado, e com pleno domínio dos meus sentidos, posso lhe afirmar:
Mamãe! você não necessita ser inventada, você realmente existe!
Nesse momento, eu peço permissão a todos os filhos e filhas do universo para render-lhe nossas homenagens pelo transcurso do seu dia.
Parabéns, mamãe! Continue existindo para a efetiva perpetuação da espécie humana e para a alegria e felicidade geral da humanidade.
(Texto adaptado da prosa poética "Você existe", publicada pelo autor neste portal.)
P. S. Os versos apostos logo abaixo são da safra literária da poetisa e escritora Silvia Araujo Motta, produzidos tempos atrás para homenagear, in memoriam, sua genitora, os quais, a pedido dela, estão sendo dedicados á minha mãe, ora uma nonagenária, mais lúcida que eu, e, honrosamente, os reproduzo aqui na minha página literária. Muito obrigado, nobre poetisa e escritora. Que Deus nos proteja e nos guarde, hoje e sempre
AMOR DE MÃE é perfume
de linda flor colorida
é a mais linda canção
que nos embala na vida!
AMOR DE MÃE é um bálsamo
que a nossa dor sempre acalma
É uma vela constante
que ilumina nossa alma