A mãe da gente
Era seu nome Ernestina
Mulher íntegra sufragar
Conhecida por Tina
Pelos íntimos do lugar
Pele negra fulgente
Ordenava como ninguém
De forte sangue quente
Era a mãe da gente
De educação pertinaz
Praticava a rigidez
Filho seu era o tenaz
Guardador da polidez
Entre errar e acertar
Somou o amar
Para o amor delegar
Em cada coração do seu lar.