Homenagem a Ayrton Senna

     
"Ayrton, Ayrton, Ayrton Senna... do Brasil!" 
     
Meus domingos eram velozes, audazes, vivazes...
O vento rosnava um quê de tepidez tropical em ares congelantes mundo afora...
Minh'alma de menino pilotava o bólido de carbono e metal nas curvas e nas retas desafiadoras da imaginação...

(Silêncio!)

Não há mais velocidade num domingo... Aliás, não há mais domingos ou segundas-feiras de prazer incontido e redenção patriótica... Saudade, só restou a saudade...
Hoje, vivo à sombra da mesmice e da lentidão dolorida que em mim habita e a mim corrói...