Moleca.
Moleca.
Quando ela passa tão vaidosa,
Vento nos cabelos, toda prosa,
Meu coração parece querer parar!
Tem no seu jeitinho de moleca,
Um sorriso doce e sapeca!
Tem a brejeirice no olhar!
Quando ela passa toda sorridente,
Sinto uma vontade tão urgente,
De fazer em seu rosto uma carícia!
De ouvir poesias da sua boca!
De ouvir sua voz, quente e rouca!
Misto de inocência e malícia!
Menina num corpo de mulher!
Ainda não sabe bem o que quer.
Mistura de paz e confusão!
Anjo resplandecente de pureza!
Mulher-menina: força e singeleza!
Que linda é esta contradição!
Homenagem a minha neta Patrícia.