Canto à Mãe Terra
De ti, sinto está força que move.
Me movimento por teus campos dourados
Absorvendo no meu interior silencioso
Tua aura de luz que renova a vida
Por ti, dou graças ao Criador
Que mesmo preocupado com a imperfeição humana
Na conservação do seio que o alimenta
Permite que minha alma brinque
Pura e ingênua diante dos olhos devoradores
Dos que não te querem viva
Em ti, busco a harmonia que equilibra
Desejando vivenciar a calma do desabrochar de tuas flores
E tendo por alimento o orvalho da madrugada que alimenta o corpo
E a luz do sol que aquece a alma.
Sinto de ti, a paz que aquieta
Preenchendo os vazios doloridos dos discernimentos
Com a ternura da consciência do nada sei, do nada sou diante de ti.
Quando no Bardo os olhos fecharem
Me abençoando com a visão de novos campos
E do pulsar do corpo, nada restar.
Alem da vontade de te saudar
Quando a voz calar sem à aflição do som incompreendido
Serei agradecida pelo teu direcionamento iluminado
Abrindo as fronteiras dos horizontes
E permitindo que eu adentre teus segredos
Que são desvendados aos que a ti pertencerem
Sem as limitações físicas.
E quando integrada a ti
Nos tornarmos unas com a mente do Criador
Cantarei a ti, Mãe Terra.
A paz do retorno ao teu ventre amado