Ana Néri, uma extraordinária e inesquecível mulher.
Nesta data, 8 de março, comemora-se O Dia Internacional da Mulher, razão pela qual está sendo reverenciada em todo o mundo.
Dos anais da história de nosso país constam registrados feitos memoráveis praticados por mulheres que se destacaram pela dignidade patriótica, coragem e determinação e, por isso, têm os seus nomes gravados, até hoje, nos corações dos irmãos brasileiros, algumas conhecidas internacionalmente.
Entretanto, existem casos que retratam fatos verídicos e, não menos honrosos, vivenciados por grandes e destemidas mulheres, cujos nomes são esquecidos, em virtude do pouco reconhecimento de suas ações.
Assim é o assunto que se refere à brasileira Ana Néri que ora homenageio, transcrevendo, a seguir, os seus dados biográficos, para ciência dos distintos leitores que, por ventura, desconhecem os motivos justificativos de minha pretensão;
- Ana Néri nasceu em 1814 e faleceu no ano de 1880. Foi a primeira enfermeira voluntária do Brasil. Já era viúva do capitão de Fragata Isidoro Antônio Néri, quando se apresentou voluntariamente, ao presidente da província, para prestar serviços de atendimento emergencial nos hospitais locais, enquanto durasse a Guerra do Paraguai. Assim, partiu da Bahia, em 1865, assistindo aos feridos em Corrientes, Humaitá e Assunção, onde instalou com os seus próprios recursos, uma enfermaria, na casa em que passou a morar. Retornando do Paraguai, em 1870, Ana Néri trouxe consigo, três órfãos de soldados, os quais foram por ela educados, com a pensão concedida pelo governo imperial. A República homenageou-a dando o nome de Ana Néri, à primeira Escola de Enfermeiras oficializada pelo governo Federal.
Com este reconhecimento ao generoso e beneficente trabalho empreendido pela brasileira Ana Néri, considero homenageadas todas as magníficas mulheres, espalhadas por este Brasil afora.
Fonte: Nova Enciclopédia de Biografias, de Planalto Editorial Ltda.