MULHER: ONTEM , HOJE E SEMPRE
MULHER: ONTEM , HOJE E SEMPRE
Jorge Linhaça,
o Anjo das Letras
MULHER
Esse doce encanto tão cheio de força
numa contradição que nos espanta.
Essa capacidade ser muitas numa só:
Amante e Guerreira; Fogo e Brisa;
Frágil e Forte; Mãe e Profissional;
Rosa e Espinho; Lua e Sol;
Tempestade e Bonança; Razão e Emoção.
Esse paradoxo cotidiano sem explicação.
Esse vulcão de sentimentos prestes a explodir.
MULHER
Um poço de desejos e emoções tantas
e tantas vezes sublimados, escondidos...
Esquecidos e represados na luta do dia a dia!
Esse ser que se retrai ou se expande
e muitas vezes se esquece de si.
Quando sai à caça se torna Diana,
das flechas certeiras não existe abrigo.
Quantas armas carrega ocultas em si...
Aquele olhar magnético que nos atrai;
o canto da sereia que brota em seus lábios;
a capacidade de dizer sim falando não
ou de dizer não falando sim...
O seu jeito de andar e se vestir,
-discreta ou escandalosa-
mostrando e ocultando seus mistérios.
Mulher
Que tantas vezes se torna Penélope ,
a tecer e desfazer a sua obra à espera
da volta do amor adormecido no peito.
Ah! Essas mulheres que nos enganam,
que nos iludem com seu calendário distorcido
fingindo que apenas um é o seu dia, quando não existe,
não há um único dia que não seja seu.
Não há uma só noite em que não seja rainha,
seja no leito de seu amante ou no repouso da solidão.
Não há mulher que não reine, por menor que seja seu reino,
quando resolve vestir-se de sua majestade.
Não importa se tem um príncipe ou um sapo,
se mora em palácios ou vive na rua...
Não importa quantas revoltas enfrente no seu reinado
há de sempre ressurgir das cinzas com a régia
força e beleza de uma fênix fulgurante.
MULHER
Nosso princípio e o nosso fim.
*****
Arandu, 7 de março de 2009
MULHER: ONTEM , HOJE E SEMPRE
Jorge Linhaça,
o Anjo das Letras
MULHER
Esse doce encanto tão cheio de força
numa contradição que nos espanta.
Essa capacidade ser muitas numa só:
Amante e Guerreira; Fogo e Brisa;
Frágil e Forte; Mãe e Profissional;
Rosa e Espinho; Lua e Sol;
Tempestade e Bonança; Razão e Emoção.
Esse paradoxo cotidiano sem explicação.
Esse vulcão de sentimentos prestes a explodir.
MULHER
Um poço de desejos e emoções tantas
e tantas vezes sublimados, escondidos...
Esquecidos e represados na luta do dia a dia!
Esse ser que se retrai ou se expande
e muitas vezes se esquece de si.
Quando sai à caça se torna Diana,
das flechas certeiras não existe abrigo.
Quantas armas carrega ocultas em si...
Aquele olhar magnético que nos atrai;
o canto da sereia que brota em seus lábios;
a capacidade de dizer sim falando não
ou de dizer não falando sim...
O seu jeito de andar e se vestir,
-discreta ou escandalosa-
mostrando e ocultando seus mistérios.
Mulher
Que tantas vezes se torna Penélope ,
a tecer e desfazer a sua obra à espera
da volta do amor adormecido no peito.
Ah! Essas mulheres que nos enganam,
que nos iludem com seu calendário distorcido
fingindo que apenas um é o seu dia, quando não existe,
não há um único dia que não seja seu.
Não há uma só noite em que não seja rainha,
seja no leito de seu amante ou no repouso da solidão.
Não há mulher que não reine, por menor que seja seu reino,
quando resolve vestir-se de sua majestade.
Não importa se tem um príncipe ou um sapo,
se mora em palácios ou vive na rua...
Não importa quantas revoltas enfrente no seu reinado
há de sempre ressurgir das cinzas com a régia
força e beleza de uma fênix fulgurante.
MULHER
Nosso princípio e o nosso fim.
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Arandu, 7 de março de 2009