CULTIVANDO SAUDADE
De repente uma saudade tomou conta do meu peito
Doía-me essa ansiedade, mas eu não encontrava um jeito.
Cada dia que passava aumentava aquela dor
O porquê me perguntava como ninguém perguntou
Parei, pensei e então consultei bem de mansinho
O meu pobre coração que respondeu bem baixinho;
Vai à busca do passado, pelo oceano da vida
Com certeza há de encontrar numa cidade longínqua.
Foi aí que descobri que a saudade que eu sentia
Era de onde nasci aquela cidade linda!
Já fazia tanto tempo que nem mesmo me lembrava
Que a saudade que tinha, se eu quisesse acabava.
E sem falar com ninguém tomei uma decisão
Subi numa embarcação, aquela que se imagina
E está no mais profundo deste nosso coração.
E nas paisagens que eu via, quantas lembranças me vinham
Que saltitei de alegria tremia de emoção
E todo mundo me olhava sem saber o que eu sentia.
Feliz por minhas lembranças que do sonho despertava
Sem perceber o carinho com todos me fitam
Tomavam-me pela mão e me diziam onde estava
E que aquela saudade que jeito eu não encontrava
Agora havia encontrado
Na cidade onde nasci e que nome de CRATO.
Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional
De repente uma saudade tomou conta do meu peito
Doía-me essa ansiedade, mas eu não encontrava um jeito.
Cada dia que passava aumentava aquela dor
O porquê me perguntava como ninguém perguntou
Parei, pensei e então consultei bem de mansinho
O meu pobre coração que respondeu bem baixinho;
Vai à busca do passado, pelo oceano da vida
Com certeza há de encontrar numa cidade longínqua.
Foi aí que descobri que a saudade que eu sentia
Era de onde nasci aquela cidade linda!
Já fazia tanto tempo que nem mesmo me lembrava
Que a saudade que tinha, se eu quisesse acabava.
E sem falar com ninguém tomei uma decisão
Subi numa embarcação, aquela que se imagina
E está no mais profundo deste nosso coração.
E nas paisagens que eu via, quantas lembranças me vinham
Que saltitei de alegria tremia de emoção
E todo mundo me olhava sem saber o que eu sentia.
Feliz por minhas lembranças que do sonho despertava
Sem perceber o carinho com todos me fitam
Tomavam-me pela mão e me diziam onde estava
E que aquela saudade que jeito eu não encontrava
Agora havia encontrado
Na cidade onde nasci e que nome de CRATO.
Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional