HOMENAGEM
A morte me ampara na ofegância de taturanas
A engolir a massa cefálica de meus neurônios
Afagados por dentes enterrados no cérebro
Fazendo uma curva paralela envergada de sangue
Que puro ressoa vômito podre da ressaca humana de internos
De um vácuo oratório
De cabalas em degume de falsas emas, que enterram a cara na vergonha
De galinha carijó acanhada em chocar
Chocadeira de pequenos vermes
Ratazanas rasteiras de pernas aladas
Borboleta cemáfitas,calejadas em lerbo
Provérbios irrritantes
Somatórias desgastantes , de um corpo em decomposição
No detrimento de víceras inchadas por córneas
Na trnsfusao de hemácias
Artérias em pus, tumultuando um breve dessecamento
Internando uma ameba, em califidades da membrana mãe
Responsável pela frissurizaçao da ignorância
Na eminência do ébulo ocular
Sufoca-se no devaneio da realidade,que deturpa a possibilidade de erro
Mediante a certa endossação, de um vicio perene que dá vida a um ser
Corpos estirados na lama
Na nudez de gengivas latejantes
Mediante o vácuo de gengivas naturais
Retirados em deduso do suor arrancado
Cabeças raspadas
Cabelos, por sua vez implantados na boca
Costurada com um enlaço sobreposto de fios de cabelo
Em seqüência a porta superior dos dedos
E com o regargamento do globo ocular
Implanta-se os dez dedos da mão no globo ocular na função da unha
Untasse o cérebro hipotético
Chegando até o crânio , perfura-se o tecido que envolve o cérebro
De forma a alinhar dois paralelos em círculos difusos .
Em seguida amputa-se as orelhas e as encaixe, nos círculos
Teminado o processo,pinta-se o corpo todo do escolhido com o sangue depurado.
Faz-se uma vitima a cada dente
Fincado no rosto da alma
Prolifere a sua própria morte
E ao final do processo suicide a realidade
Fincando um punhal na barriga
E arrancando as víceras para o externo
Vomite o rancor da vida e caía de bruços
No chão de seu verdadeiro lar
Seja ele o maracanã
Ou as escadas de uma igreja
Seja sagaz
Ninguém morrerá, só você .