À Parnaiba: primeira impressão
Ao despertar dos raios de sol na manhã
Vejo sua brisa leve esvaindo-se
Mostrando sua face, faceira e misteriosa
Aos poucos vejo seus criadores, suas nuances.
Revela-me primeiro seu lado bucólico
Mas adiante seu moderno, exótico,
Procuro pelo antigo, por sua formação
Avisto uma locomotiva, lembranças…
O antigo se faz presente na arquitetura,
Sou apresentado a Rua Grande,
O encanto continua
Sigo a pé olhando cada casarão
Me inebriando de cada centímetro de chão,
O pesamento, ah, esse está no século XVIII
União Caixeral?, Cajueiro Humberto de Campos
Praça Santo Antônio, monumentos, o comércio
O antigo necessitando de Socorro em momento
No outro esbanja cuidados e refinamento
A ponte, o Porto, a Casa Inglesa, sua história
Aonde esta seus registros?
Não sei,
Mas deparei-me com um final de tarde surpreendente
O sol do equador sobre mim,
Parnaíba, te encontrei.