À minha Luia
De qual estrela vieste Luia?
Da luz foste trazida pra mim...
Quando pequena, você era a princezinha
que reinava em meu mundo.
Meu céu, meu mar abissal
sentimento mais profundo!
Teu olhar direto ao meu
traduzia sua inocente beleza,
Tão pequena branca e indefesa
misteriosa e pura como a lua.
Falavas comigo tão carinhosa
como se eu fosse o sol...
Passeávamos juntos todos os dias.
Não dormias se não fosse juntinho de mim.
me aguardavas à porta de casa,
seu pratinho já ficava posicionado à mesa
sempre de frente ao meu,
para "papar" perto mim...
Eu era seu mais seguro dos portos,
meus braços, sempre foram o seu
principal abrigo...
Um dia, Luia em meu pescoço agarrada,
entre mil abraços e confiantes sorrisos,
olhou a lua no céu estampada,
dizendo em balbucios imprecisos:
-Papaizinho a “luia!”
Daquele momento, mudaste de nome,
A filhinha Carla assimilou em si,
o som e os mistérios da lua...
Eu não havia percebido, que da lua,
minha confidente filha menina,
minha maior companheira criança,
vaticinara minha sina...
Até então, eu não havia feito a ligação...
Eu que sempre fui observador das estrelas.
Essas companheiras das infindas noites
de nossos dias; e da lua, esta visita que presente
se fazia, roubando a cena e azulando o céu,
clareando as noites dilatando minhas pupilas.
Muitas vezes, a pequena Luia, envolvida ao
cobertor, junto de mim, com olhares de presságios,
acompanhava e esperava a lua surgir...
Um dia, uma escura nuvem cobriu nossa vida...
Transformando este lindo sonho de pai,
em lamentos, lágrimas e noites mal dormidas.
Levando para longe, minha pequena Luia...
Foram os momentos mais difíceis de minha vida.
Daqueles, que não desejaria nem mesmo,
a pior das criaturas!
Esta parte, não devo agora descrever...
Hoje, veja minha filha, eu vejo a lua,
mais do que vejo você!
Sei muito bem, que ainda existem nuvens escuras.
porém, creio que um pouco de mistérios de Luia,
estão claros para você, como clara é a lua...
Seriam tantas coisas, que num só livro
não conseguiria escrever...
Luia, sei que tudo agora parece difícil,
afinal, uma criança não faz escolhas....
Somente uma árvore conhece suas folhas.
A vida, o destino de cada ser...
fico aqui com Deus agradecido,
pelos três aninhos muito bem vividos,
em que aqui, convivi com você...
Minha filha Carla Helena Meneghin Alves
De qual estrela vieste Luia?
Da luz foste trazida pra mim...
Quando pequena, você era a princezinha
que reinava em meu mundo.
Meu céu, meu mar abissal
sentimento mais profundo!
Teu olhar direto ao meu
traduzia sua inocente beleza,
Tão pequena branca e indefesa
misteriosa e pura como a lua.
Falavas comigo tão carinhosa
como se eu fosse o sol...
Passeávamos juntos todos os dias.
Não dormias se não fosse juntinho de mim.
me aguardavas à porta de casa,
seu pratinho já ficava posicionado à mesa
sempre de frente ao meu,
para "papar" perto mim...
Eu era seu mais seguro dos portos,
meus braços, sempre foram o seu
principal abrigo...
Um dia, Luia em meu pescoço agarrada,
entre mil abraços e confiantes sorrisos,
olhou a lua no céu estampada,
dizendo em balbucios imprecisos:
-Papaizinho a “luia!”
Daquele momento, mudaste de nome,
A filhinha Carla assimilou em si,
o som e os mistérios da lua...
Eu não havia percebido, que da lua,
minha confidente filha menina,
minha maior companheira criança,
vaticinara minha sina...
Até então, eu não havia feito a ligação...
Eu que sempre fui observador das estrelas.
Essas companheiras das infindas noites
de nossos dias; e da lua, esta visita que presente
se fazia, roubando a cena e azulando o céu,
clareando as noites dilatando minhas pupilas.
Muitas vezes, a pequena Luia, envolvida ao
cobertor, junto de mim, com olhares de presságios,
acompanhava e esperava a lua surgir...
Um dia, uma escura nuvem cobriu nossa vida...
Transformando este lindo sonho de pai,
em lamentos, lágrimas e noites mal dormidas.
Levando para longe, minha pequena Luia...
Foram os momentos mais difíceis de minha vida.
Daqueles, que não desejaria nem mesmo,
a pior das criaturas!
Esta parte, não devo agora descrever...
Hoje, veja minha filha, eu vejo a lua,
mais do que vejo você!
Sei muito bem, que ainda existem nuvens escuras.
porém, creio que um pouco de mistérios de Luia,
estão claros para você, como clara é a lua...
Seriam tantas coisas, que num só livro
não conseguiria escrever...
Luia, sei que tudo agora parece difícil,
afinal, uma criança não faz escolhas....
Somente uma árvore conhece suas folhas.
A vida, o destino de cada ser...
fico aqui com Deus agradecido,
pelos três aninhos muito bem vividos,
em que aqui, convivi com você...
Minha filha Carla Helena Meneghin Alves