HORA BENDITA



É quando pego um pergaminho
Um vidro de tinta
Uma pena
E pinto

Desenho meus sentires
O que penso
O que finjo
O que sonho
O que me aflige

A tudo me permito
É tudo meu
Não há limites
Sou totalmente

EU

A luz da alma é criativa
É taça que transborda viva
Tem cheiro de flor
E frescor de uva fina

Pegue sua taça poeta
E vamos brindar 

À liberdade de expressão

 VIVA !





(Participação do amigo
JRPALACIO - obrigada, poeta)



Champanhe transbordando pela taça
Num brinde, grita pela liberdade
Que a noite traz em luz pela cidade
Jardim vai reflorindo nesta praça.

Roseira, brota rosas e espinhos
Convivem esses dois em harmonia
Poeta assim faz com a poesia
Os trilhos do destino, seu caminho.

A pena o tinteiro o pergaminho
Uns tempos que a história registrou
Poeta já se foi, a arte ficou;

Os astros, testemunhas, vão sozinhos
A alma iluminada criativa
Esculpe num poema sua diva.



 


(Participação do amigo
Júlio Nessin - obrigada, poeta)



Permitam-me também participar deste colóquio 
Mesmo não sendo um conviva 
Deixa-me pairar convosco num só segundo 
Viajando pelo mundo afora... 
Respirando poesia no ócio ou na lida 
Rimando amor com dor... 
Deixe-me fazer isso agora! 
Quero voar nas asas dum condor 
Saindo de onde for e retornando pra Salvador... 
Amar em Guaratinguetá, bailando em Paris empinando o nariz 
Sorrindo em Lisboa, mãe da minha “Terra Boa”... 
E beijando em Tóquio para no mundo rodar 
E parar só depois de passar em Marajó e Belém do Pará... 
Com a bagagem cheia de arroz e pão 
Trazida de lá do Japão pra comer com vocês dois 
Brindando com poesia 
Com o mestre e a mestra 
Pois, é isso o que sois. 

Abraço fraterno do breve amigo, mas eterno,
se for acolhido no abrigo da arte...
Lugar que fica acima do céu e do inferno,
ou de qualquer parte.






O convite está aberto a todos. Quer participar também? Seja bem vindo.
Ana Átman
Enviado por Ana Átman em 07/02/2009
Reeditado em 21/02/2009
Código do texto: T1426794
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