As Minas Gerais
I
Mineiro tua gente é forte
dos lados do Norte,
Oeste, Leste, Sul;
Asfalto, chão, poeira, estrada,
tua manhã dourada,
lindo céu azul!
Caminho – pela “Vila Rica” –
Ouro Preto, Bicas,
salta o coração:
Mariana, Ubá, Corinto,
no meu peito sinto
a forte pulsação!
II
Mineiro, tua história é fonte,
Belo Horizonte
cresce varonil;
Sabará, Diamantina,
Barbacena, mina
Ouro do Brasil!
Em Congonhas, com carinho,
Mestre Aleijadinho,
em pedra-sabão:
Fez do seu Barroco arte,
belo mundo à parte,
nobre criação!
III
Mineiro, pontuando a Terra,
eleva-se a Serra
de Caparaó;
Escalo Cabral, Espinhaço:
da Canastra passo
à mágica Cipó!
Mergulho no teu Rio Doce
e, como se mar fosse,
o Velho Chico amei:
e na sina que me assanha,
vou a Mar de Espanha
e São João Del Rey!
IV
Mineiro, eu te canto agora
A Juiz de Fora,
Lendas do Condor:
Uberlândia, Uberaba,
sempre abençoada:
ferro, gado, amor!
JK, Tomás, Tancredo,
não tiveram medo,
riscaram teu chão;
Lembro teus Inconfidentes:
Cláudio, Tiradentes
– Mártir da nação!
V
Mineiro, a luz do teu destino
deu-nos o menino
de Três Corações:
Orgulho dessa Pátria amada,
estrela eternizada,
encantou nações!
Jequitinhonha, Valadares,
amo teus falares,
teus autos de fé:
Montes Claros, São Lourenço,
se na gruta penso,
estou em Maquiné!
VI
Mineiro, teço esse novelo:
Araxá, Curvelo
e Manhuaçu;
Em água pura, sulfurosa,
Banho-me de Rosa,
vou a Caxambu!
Se Cambuquira me inspira,
paro em Itabira,
visito Drummond:
Findo a minha poesia:
és Sinestesia,
és mineiro bom!
I
Mineiro tua gente é forte
dos lados do Norte,
Oeste, Leste, Sul;
Asfalto, chão, poeira, estrada,
tua manhã dourada,
lindo céu azul!
Caminho – pela “Vila Rica” –
Ouro Preto, Bicas,
salta o coração:
Mariana, Ubá, Corinto,
no meu peito sinto
a forte pulsação!
II
Mineiro, tua história é fonte,
Belo Horizonte
cresce varonil;
Sabará, Diamantina,
Barbacena, mina
Ouro do Brasil!
Em Congonhas, com carinho,
Mestre Aleijadinho,
em pedra-sabão:
Fez do seu Barroco arte,
belo mundo à parte,
nobre criação!
III
Mineiro, pontuando a Terra,
eleva-se a Serra
de Caparaó;
Escalo Cabral, Espinhaço:
da Canastra passo
à mágica Cipó!
Mergulho no teu Rio Doce
e, como se mar fosse,
o Velho Chico amei:
e na sina que me assanha,
vou a Mar de Espanha
e São João Del Rey!
IV
Mineiro, eu te canto agora
A Juiz de Fora,
Lendas do Condor:
Uberlândia, Uberaba,
sempre abençoada:
ferro, gado, amor!
JK, Tomás, Tancredo,
não tiveram medo,
riscaram teu chão;
Lembro teus Inconfidentes:
Cláudio, Tiradentes
– Mártir da nação!
V
Mineiro, a luz do teu destino
deu-nos o menino
de Três Corações:
Orgulho dessa Pátria amada,
estrela eternizada,
encantou nações!
Jequitinhonha, Valadares,
amo teus falares,
teus autos de fé:
Montes Claros, São Lourenço,
se na gruta penso,
estou em Maquiné!
VI
Mineiro, teço esse novelo:
Araxá, Curvelo
e Manhuaçu;
Em água pura, sulfurosa,
Banho-me de Rosa,
vou a Caxambu!
Se Cambuquira me inspira,
paro em Itabira,
visito Drummond:
Findo a minha poesia:
és Sinestesia,
és mineiro bom!