Villas-Bôas Corrêa comemora na ABI os 60 anos de jornalismo
Villas-Bôas Corrêa comemora na ABI os 60 anos de jornalismo
Rio de Janeiro/RJ — Para comemorar os 60 anos de carreira do jornalista Villas-Bôas Corrêa, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em nome de seu presidente, Maurício Azêdo, realizou uma solenidade nessa terça-feira, 9 de dezembro, às 15 horas, na Sala Belisário de Souza, no 7º andar do edifício-sede da entidade da Casa.
A mesa foi composta pelo senador Bernardo Cabral, acadêmico Murilo Mello Filho, jornalista Teixeira Heizer e o embaixador e acadêmico Afonso Arinos de Melo Franco.
Presentes ao evento familiares, a esposa Regina de Sá Corrêa, os filhos Marcelo e Marcos Sá Corrêa, a neta Joana, além de antigos colegas de profissão como Herval Faria, Raul Quadros, Geraldo Pedroza, Paulo Stein, Chico Caruso, Antonio Carlos de Carvalho. Também participaram da cerimônia o fotógrafo Evandro Teixeira, diretores e conselheiros da ABI: Jesus Chediak, Paulo Jerônimo, Orpheu Santos Salles, Milton Coelho da Graça e Pery Cotta.
O acadêmico Murilo Melo Filho fez a saudação ao colega de profissão com quem trabalhou durante décadas na cobertura jornalística política, fazendo um balanço desses 60 anos (ocorrido no dia 27 de novembro), desde a chegada do decano ao jornal A Notícia, passando pelo Estado de São Paulo, O Dia, Jornal do Brasil, Rádio Nacional, Tvs Rio, Continental, Excelsior, TVE, Manchete de hoje, novamente no JB, com três artigos semanais. Houve também exibição do DVD Memória da imprensa carioca, feito pela TV UERJ, que resgata a trajetória do analista político mais antigo em atividade no País. A cerimônia foi finalizada com o discurso do homenageado, que pontuou fatos importantes do cenário político brasileiro, desde os idos de Getúlio Vargas, a Constituinte até o Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O jornalista e membro da ABI, Orpheu Santos Salles presenteou Villas-Bôas com a reprodução da estatueta de ferro do personagem Dom Quixote de La Mancha, simbolizando a dignidade, a postura e o caráter de respeito do homenageado.
A Super Rede Boa Vontade de Comunicação fez a cobertura do evento. Villas-Bôas começou: "Manda um abraço para ele, que eu gosto muito de vocês". Ele aproveitou para avaliar a cobertura jornalística de um modo geral, nos dias atuais: "A cobertura hoje é muito massificada em alguns jornais, que predispõe de quadros grandes, não há mais nenhum jornal que tenha uma rede de sucursais, que pegue o Brasil inteiro, como era no meu tempo, e o sujeito confia muito em internet, agências etc.".
Marcos Sá Corrêa seguiu os passos do pai e relata que a carreira dele influenciou muito na sua escolha pelo jornalismo: "Jornalismo é uma profissão que não se herda, você não herda nada no jornalismo, a não ser o exemplo. Eu não virei jornalista por acaso, eu virei porque cresci na casa do Villas-Bôas".
Maurício Azêdo, presidente da ABI, ressalta o que representa a figura de Villas-Bôas na imprensa brasileira: "O Villas-Bôas constitui uma referência do jornalismo praticado com alto sentido de competência, apego à ética e preocupação com aquilo que é a missão mais relevante da imprensa que é oferecer ao público uma informação e uma opinião esclarecedora. O Villas-Bôas há 60 anos desempenha esse papel, exerce a profissão com essa característica, com essas preocupações, e para nós, da ABI, é importante pôr em relevo e destacar um exemplo para a comunidade jornalística da envergadura do Villas-Bôas Corrêa".