Guerreira

Todo dia mata um leão
(As contas não param de chegar)

E ela labuta
E reage, e busca, e faz

Dita o feito
Mulher, se envaidece com seus filhos

Mas ela ainda é bela
Madura e atenta, cuida

De si, dos seus, de todos
De uma fábrica de saber
E de seus operários

Energia brota do íntimo
Ela chora, faz uma prece
Medita e pede

É atendida: 
sua saúde vai bem.

E a luta continua.

Mais um dia, uma manhã
Não importa a solidão da noite
A lágrima que enxugou antes que alguém visse

Não faz mal que teve um amor não correspondido
Inevitável, apressada que é, coração aperta

Alegria está em abrir os olhos e ler a poesia
Sua, do outro, de todos.
Sônia Casalotti
Enviado por Sônia Casalotti em 29/12/2008
Reeditado em 29/12/2008
Código do texto: T1358596
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