Guerreira
Todo dia mata um leão
(As contas não param de chegar)
E ela labuta
E reage, e busca, e faz
Dita o feito
Mulher, se envaidece com seus filhos
Mas ela ainda é bela
Madura e atenta, cuida
De si, dos seus, de todos
De uma fábrica de saber
E de seus operários
Energia brota do íntimo
Ela chora, faz uma prece
Medita e pede
É atendida:
sua saúde vai bem.
E a luta continua.
Mais um dia, uma manhã
Não importa a solidão da noite
A lágrima que enxugou antes que alguém visse
Não faz mal que teve um amor não correspondido
Inevitável, apressada que é, coração aperta
Alegria está em abrir os olhos e ler a poesia
Sua, do outro, de todos.
Todo dia mata um leão
(As contas não param de chegar)
E ela labuta
E reage, e busca, e faz
Dita o feito
Mulher, se envaidece com seus filhos
Mas ela ainda é bela
Madura e atenta, cuida
De si, dos seus, de todos
De uma fábrica de saber
E de seus operários
Energia brota do íntimo
Ela chora, faz uma prece
Medita e pede
É atendida:
sua saúde vai bem.
E a luta continua.
Mais um dia, uma manhã
Não importa a solidão da noite
A lágrima que enxugou antes que alguém visse
Não faz mal que teve um amor não correspondido
Inevitável, apressada que é, coração aperta
Alegria está em abrir os olhos e ler a poesia
Sua, do outro, de todos.