DISPUTA FILIAL
Meu filho Bruno me deu
Uma rosa cor-de-rosa,
Seu gesto me convenceu
Todo cheinho de prosa,
Quanto seu amor cresceu
Por esta mãe carinhosa.
Aí o mais pequenino
Chegou mais perto e falou;
Nesta rosa tem espinhos,
Por isso que não te dou.
Mas eu colei de copinho
O retrato de uma flor.
Foi pra ti dar com carinho,
A professora ajudou.
Eu pintei bem direitinho,
O retrato desta flor,
Não botei nenhum espinho,
Quer vê como que ficou?
Abracei meus dois amores
E chorando de emoção,
Senti-me entre mil flores
Espalhadas pela chão;
A fragrância dessas flores
Ainda trago nas mãos.
Escrevi este poema, inspirada por uma disputa entre meus dois filhos, que ao serem podadas algumas árvores de fronte à escola dos dois, o mais velho, achou que não podia dividir as rosas entre eles, para que cada um me desse algumas, porque eram poucas. Assim sendo, o mais novinho, não fez tanta questão, porque aquelas tinham espinhos. Cortou copinhos descartáveis, colou numa folha de papel, ajudado pela professora, colocou algumas sementes vermelhas no meio da flor e resolveu a questão sem briga e quando eu fui apanha-los na escola, cada um tinha flores para me ofertar. Foi lindo! Inesquecível.
Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional
Meu filho Bruno me deu
Uma rosa cor-de-rosa,
Seu gesto me convenceu
Todo cheinho de prosa,
Quanto seu amor cresceu
Por esta mãe carinhosa.
Aí o mais pequenino
Chegou mais perto e falou;
Nesta rosa tem espinhos,
Por isso que não te dou.
Mas eu colei de copinho
O retrato de uma flor.
Foi pra ti dar com carinho,
A professora ajudou.
Eu pintei bem direitinho,
O retrato desta flor,
Não botei nenhum espinho,
Quer vê como que ficou?
Abracei meus dois amores
E chorando de emoção,
Senti-me entre mil flores
Espalhadas pela chão;
A fragrância dessas flores
Ainda trago nas mãos.
Escrevi este poema, inspirada por uma disputa entre meus dois filhos, que ao serem podadas algumas árvores de fronte à escola dos dois, o mais velho, achou que não podia dividir as rosas entre eles, para que cada um me desse algumas, porque eram poucas. Assim sendo, o mais novinho, não fez tanta questão, porque aquelas tinham espinhos. Cortou copinhos descartáveis, colou numa folha de papel, ajudado pela professora, colocou algumas sementes vermelhas no meio da flor e resolveu a questão sem briga e quando eu fui apanha-los na escola, cada um tinha flores para me ofertar. Foi lindo! Inesquecível.
Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional