Dia Nacional da Consciência Negra
O caráter pluralista, multicultural, multiracial, pluriétnico e plurilinguistico das Américas impõe a necessidade de construção continuada e efetiva de culturas de respeito mútuo e de sistemas políticos democráticos incompatíveis com a persistente prática de negação da existência de discriminação e de racismo por parte do Estado e da sociedade. Prática esta que constitui o desafio maior a ser superado, posto que seja o alicerce sobre o qual são edificados os pilares de todas as formas de etnocentrismo, de discriminação, de expropriação, de violência e de aviltamento de pessoas, grupos, povos, etnias e culturas subalternas densamente existentes na região em pauta, marcadas pela vulnerabilidade social historicamente constituída. Vulnerabilidade esta agravada por diferenças de raça, gênero, idade, religião, orientação sexual, idioma e condição sócio-econômica.
Reiterando um espírito de renovada vontade política e de compromisso com a igualdade universal, com a justiça e a dignidade, rende-se homenagem à memória de todas as vítimas de racismo, de discriminação racial, de xenofobia e de intolerâncias correlatas em todo o mundo, com destaque para as vítimas do colonialismo e da escravidão transatlântica. Que essa memória constitua para cada um nós fonte de energia inesgotável para persistentes lutas contra as novas modalidades de xenofobia, de racismo, de discriminação, de tráfico e de escravidão humana.
O caráter pluralista, multicultural, multiracial, pluriétnico e plurilinguistico das Américas impõe a necessidade de construção continuada e efetiva de culturas de respeito mútuo e de sistemas políticos democráticos incompatíveis com a persistente prática de negação da existência de discriminação e de racismo por parte do Estado e da sociedade. Prática esta que constitui o desafio maior a ser superado, posto que seja o alicerce sobre o qual são edificados os pilares de todas as formas de etnocentrismo, de discriminação, de expropriação, de violência e de aviltamento de pessoas, grupos, povos, etnias e culturas subalternas densamente existentes na região em pauta, marcadas pela vulnerabilidade social historicamente constituída. Vulnerabilidade esta agravada por diferenças de raça, gênero, idade, religião, orientação sexual, idioma e condição sócio-econômica.
Reiterando um espírito de renovada vontade política e de compromisso com a igualdade universal, com a justiça e a dignidade, rende-se homenagem à memória de todas as vítimas de racismo, de discriminação racial, de xenofobia e de intolerâncias correlatas em todo o mundo, com destaque para as vítimas do colonialismo e da escravidão transatlântica. Que essa memória constitua para cada um nós fonte de energia inesgotável para persistentes lutas contra as novas modalidades de xenofobia, de racismo, de discriminação, de tráfico e de escravidão humana.