A JORGE SALES POR SEU FALECIMENTO.

Dileto e querido amigo,

poeta Jorge S. Ribeiro,

triste com sua morte aqui

homenageio o guerreiro,

com quem eu aprendi cordel

viajando o Brasil inteiro.

A Usina perdeu um poeta

O Brasil grande auditor.

Eu perdi um grande amigo

A quem só devo louvor.

Que num mundo de injustiça

Sempre cultivou o amor.

E na seara desta vida

Foi sempre muita alegria.

Com quem pude conviver

Sempre em grande harmonia.

Saudades de Ji-Paraná

Nossa última auditoria.

Morte sempre traz um vazio.

Mas com todo seu talento

E o amor que aqui semeou

Não terá esquecimento

Teus feitos sempre terão

De nós grande acalento.

Vai, em paz, bom menestrel.

Maranhão, Rio de Janeiro,

Espírito Santo, estrangeiro,

Encantou com teu cordel

Agora será lá no Céu.

Que o predicado do sujeito

Será mostrado do teu jeito

Essa regra agora desabe.

"Uma vírgula não cabe

Entre o predicado e o sujeito."

UMA VÍRGULA NÃO CABE

ENTRE O PREDICADO E O SUJEITO

MOTE DO JORGE SALES DESENVOLVIDO NUM BELO CORDEL.

HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO

FORTALEZA, 18 DE NOVEMBRO DE 2008.