Eterno poetinha

Poeta que não tem fim

Que se eternizou em seus poemas

Que viveu intensamente

A paixão e a chamou de amor

Que gostava de sentir dor

Que agradava os amigos

E satisfazia as mulheres

Um homem perfeito

Embora cheio de defeitos

Que bebia que dançava que chorava.

Que gozava a vida no instante

Que tinha uma vida errante

Regada por vários copos de whisk

De dia diplomata

A noite era boêmio

Varava a madrugada

Obcecado por um desejo

Em busca de sua amada.

Murmurava, suplicava beijos.

Ao longo de sua jornada.

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Poeta que descobriu

O mundo misterioso das mulheres

Quando soube do segredo, sumiu.

Foi logo fazer versos a esses seres

Que mestre!

Formado na escola da boêmia

Fez pós-graduação para o sexo oposto

Hoje escravo da agonia, pena mia.

Servindo a elas o eterno gosto

De serem musas, rainhas.

Prioridades, da beleza e da verdade,

Acima da farra e do futebol.

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Ranyelle Augusta
Enviado por Ranyelle Augusta em 12/09/2008
Código do texto: T1174567
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