Eterno poetinha
Poeta que não tem fim
Que se eternizou em seus poemas
Que viveu intensamente
A paixão e a chamou de amor
Que gostava de sentir dor
Que agradava os amigos
E satisfazia as mulheres
Um homem perfeito
Embora cheio de defeitos
Que bebia que dançava que chorava.
Que gozava a vida no instante
Que tinha uma vida errante
Regada por vários copos de whisk
De dia diplomata
A noite era boêmio
Varava a madrugada
Obcecado por um desejo
Em busca de sua amada.
Murmurava, suplicava beijos.
Ao longo de sua jornada.
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Poeta que descobriu
O mundo misterioso das mulheres
Quando soube do segredo, sumiu.
Foi logo fazer versos a esses seres
Que mestre!
Formado na escola da boêmia
Fez pós-graduação para o sexo oposto
Hoje escravo da agonia, pena mia.
Servindo a elas o eterno gosto
De serem musas, rainhas.
Prioridades, da beleza e da verdade,
Acima da farra e do futebol.
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