Vida em pó
Olha quem lhe deu a vida.
Inanimado, nunca retornar, impossível.
Cai por terra tôda a arrogância, ambição e orgulho.
Pende os braços num gesto impotente.
Recordações como um filme, rápido, revê toda
uma vida, infância, juventude, maturidade.
Poderia ter dado mais de si?
Tarde demais, é o fim.
Se transformado em cinsas caberá em um simples frasco.
Espalhado ao oceano terá um mar de lágrimas derramado
pouco a pouco, por toda a vida.
Porém ao pé de uma roseira terá o seu perfume gota em gota
a regar-lhe eternamente.
E essa é a eternidade da morte, fim e começo pouco
ou muito vivido.
Olha quem lhe deu a vida.
Inanimado, nunca retornar, impossível.
Cai por terra tôda a arrogância, ambição e orgulho.
Pende os braços num gesto impotente.
Recordações como um filme, rápido, revê toda
uma vida, infância, juventude, maturidade.
Poderia ter dado mais de si?
Tarde demais, é o fim.
Se transformado em cinsas caberá em um simples frasco.
Espalhado ao oceano terá um mar de lágrimas derramado
pouco a pouco, por toda a vida.
Porém ao pé de uma roseira terá o seu perfume gota em gota
a regar-lhe eternamente.
E essa é a eternidade da morte, fim e começo pouco
ou muito vivido.