JIRAU DIVERSO Nº 31
JIRAU DIVERSO
Nº 31– setembro.2008
por Enzo Carlo Barrocco
A POESIA PARAIBANA DE BELO DE SOUZA
O POEMA
A FLOR
Se queres ser feliz
Medita todos os dias
Na beleza que se apresenta
Diante de ti
Olha aquela flor
Uma formosura perfeita
Criação superior
Tanto quanto as estrelas.
O POETA
José Belo de Souza, paraibano de Guarabira, poeta, no convés da fragata desde 1947, direciona a sua poesia para a leveza e a simplicidade das exuberantes paisagens paraibanas. Até pouco tempo, Belo era um simpático vendedor de pastéis na praia do Cabo Branco, em João Pessoa. Hoje, como membro da Academia Paraibana de Poesia, vê seu livro “Sentimento das Horas”, publicado em 2005 pela UFPB, já na 2ª edição. O meio-ambiente tem na pessoa de José Belo de Sousa um importante defensor.
ESTANTE DE ACRÍLICO
Livros Sugestionáveis
Porantim (Poesias)
Autor: João de Jesus Paes Loureiro
Edição: Editora Civilização Brasileira
A voz de Paes Loureiro ecoa mata adentro alertando bichos e homens quanto ao aniquilamento da floresta. Belos cânticos que nos levam a lugares esplêndidos e eivados de poesias.
Versejar a Voz do Ser é Ser de Si Algoz (Poesias)
Autor: Adriano Smaniotto
Edição: Fundação Cultural de Curitiba e Imprensa Oficial do Paraná
A poesia práxis aqui bem representada, embora alguns poemas não sejam amarrados somente a esse estilo. Assim o autor vai tecendo a sua trama poética forjada com a competência de seu estilo personalíssimo.
Romeu e Julieta (Teatro)
Autor: William Shakespeare
Edição: Editora América do Sul Ltd.
Poucos desconhecem esta maravilhosa estória, embora poucos a tenham lido. Uma peça de teatro concebida pela mente genial de William Shakespeare, ícone da literatura mundial.
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A FRASE DI/VERSA
A ignorância é uma situação que isola a pessoa tão hermeticamente quando uma prisão.
- Simone de Beauvoir (Paris 1908 – Idem 1986) romancista, ensaísta e filósofa francesa
DA LAVRA MINHA
SENTENÇA
Enzo Carlo Barrocco
Um pé de manga germina no quintal;
evidente sua morte prematura
pelo fato
de um terreno delimitado.
Um broto afoito e iluminado
Ganhando vida
entre a insipiência dos estúpidos.
Como uma ninhada de gatos
jogados na rua
à própria sorte,
aquela árvore
não sentirá o sopro de Deus
nas noites de outubro.
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blog: www.jiraudiverso.blogspot.com