Escuta, Pai!
 
No meu coração sempre estarás,
embora não te fizesses presente,
só tenho a vaga lembrança,
de um homem frágil e doente
 
Por que não me procuraste
quando mais eu precisei?
talvez tivesses evitado
as dores que eu passei.
 
Marcas profundas,
amargas lembranças
cicatrizes doloridas,
seqüelas da minha infância
 
Pai, junto a Deus, não esqueças:
teu rebento, tua criança!    
 
 
Gal Braga (sh@nti)
07/08/2008
Salvador /BA
 
 Em memória do meu pai Ignacsson Carneiro Pimenta.
gal braga
Enviado por gal braga em 02/09/2008
Reeditado em 10/09/2008
Código do texto: T1158540