AZUL E VERMELHO
Reenvio o poema sintipo. Estava com a forma errada, agora o corrigi,
está correto.
. Achei interessante esta forma de escrever. É tese de Fernando Oliveira, um português.Foi -me apresentado por Sandra Fayad
"Os dois últimos versos da primeira quadra devem rimar nas mesmas
condições, com os dois primeiros da segunda quadra, com uma escolha
aleatória de fim de verso. se guardares os espaços correctamente
iguais entre todos os versos, incluindo o titulo, e dobrares a folha,
verás que o verso vagabundo, - aquele que não rima, mas se insere na
estória do poema - que os versos se tocam em termos de rima, claro que
tens que dobrar a folha com o texto para dentro e isso só se vê
atravez da luz, não é mistério, mas um estudo de engenharia quando
decidi criar este exercício poético". Diz o autor da pesquisa.
(poema sintipo)
Fátima Paraguassú
AZUL E VERMELHO
O bailar das águas umedece a fronteira,
Emociona mesmo quem não queira.
A aragem refrescante do rio,
O glamour das voadeiras... arrepio.
As folhas dançam... pululam serenamente.
Lágrimas, alegoria, estandarte, toada, cio,
Sol, lua, estrela, noite... madrugada. Calafrio!
O destino seu rumo segue em remoinhos, cachoeira.
Pássaros em revoadas procuram seus ninhos, sobremaneira.
A imagem da cidade refletida no espelho.