Pai...

Lembro-me tão pouco de vc!

Nem ao menos, se permitiu, ver-me crescer...

Recordo seus traços, em desenhos, tão lindos no papel

O modo que brincavas comigo, a pular e quando alguém aparecia e o surpreendia no saltitar, a vergonha estampada no olhar...

Que gostoso, lembrar de nosso balanço na árvore

Mas que triste recordar, que ao ver uma árvore, não é essa a lembrança que vem ao consciente!!! Que triste recordar

Resolveu me abandonar!

Porque?

De onde arrancaste tanta coragem?

Como precisei de vc! como te busquei e não o encontrei...

Hoje sei, que de onde estas arrependeste deste ato tão sem pensar

Sinto suas vibrações, por mim

Sim, eu as sinto

E sei tb que quando me sinto perdida, sem saída, acuada, sem prespectiva e chorando às escondidas...

Vc está a emanar e a vibrar, para eu me acalmar, pq sinto uma força que vem de algum lugar

Por intercessão, sei que rogas por mim

Tão poucas lembranças...

Tão grande o querer de lhe abraçar, de lhe acarinhar...

De ser abraçada e tb receber sua carícia

Te amo, meu pai...

Essência de Tempestade
Enviado por Essência de Tempestade em 09/08/2008
Código do texto: T1120771
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.