HOJE EU VOU FALAR DO MEU HEROI
Dia dos Pais - Um Homenagem ao meu Pai
Raimundo Torres
Homem simples, do sertão,
Co-criador com a mãe natureza
Trabalhando a terra com alegria
Semeando o grão
Transformando a semente
No pão nosso de cada dia
A quantas intempéries sobreviveu...
Terríveis secas! Sol causticante!...
Que, como a todos, também o abateu
Mas teimoso, perseverante,
Punha-se novamente em pé;
Sem jamais perder a fé
Voltava a ser inteiro.
Nos tempos de bonança e de invernada
Trabalhava dobrado
E a produção do roçado
Tornava nossa casa um celeiro.
Quantos produtos a terra nos deu
Cultivados com o seu amor,
Regados com o seu suor:
Arroz, milho, mandioca,
Da qual se fazia a farinha,
E a goma da tapioca;
Feijão de arranca e “mulatim”
Batata doce, cana caiana
De onde se tirava a rapadura,
O mel de engenho e o alfinim,
Sem falar na garapa
Com que se refrescava
E que ele próprio fazia
Quase todo dia.
Aos produtos de subsistência, afinal
Somavam-se as atividades
Com a pequena criação
Garantindo a proteína animal
Para complementar a alimentação.
Não nos faltou alimento em momento algum
Tínhamos assim uma mesa farta
Na qual sempre cabia mais um.
Agricultor, Lavrador, Semeador,
Era a profissão de meu pai,
Amigo da terra, da natureza.
Ali Deus lhe plantou, no rural, no interior.
De lá nunca quis sair,
Ou outros mundos conhecer.
No ocaso da vida, no seu envelhecer,
Aos filhos veio pedir,
Deitá-lo na terra
E com a terra lhe cobrir,
No seu último adormecer.
E assim foi feito.
Sei que hoje o meu pai
Na Terra Espiritual
Coninúa Semeador
Desta vez semeando
Grãos e sementes
De Paz e de Amor.
Em 18.07. 2008
Dia dos Pais - Um Homenagem ao meu Pai
Raimundo Torres
Homem simples, do sertão,
Co-criador com a mãe natureza
Trabalhando a terra com alegria
Semeando o grão
Transformando a semente
No pão nosso de cada dia
A quantas intempéries sobreviveu...
Terríveis secas! Sol causticante!...
Que, como a todos, também o abateu
Mas teimoso, perseverante,
Punha-se novamente em pé;
Sem jamais perder a fé
Voltava a ser inteiro.
Nos tempos de bonança e de invernada
Trabalhava dobrado
E a produção do roçado
Tornava nossa casa um celeiro.
Quantos produtos a terra nos deu
Cultivados com o seu amor,
Regados com o seu suor:
Arroz, milho, mandioca,
Da qual se fazia a farinha,
E a goma da tapioca;
Feijão de arranca e “mulatim”
Batata doce, cana caiana
De onde se tirava a rapadura,
O mel de engenho e o alfinim,
Sem falar na garapa
Com que se refrescava
E que ele próprio fazia
Quase todo dia.
Aos produtos de subsistência, afinal
Somavam-se as atividades
Com a pequena criação
Garantindo a proteína animal
Para complementar a alimentação.
Não nos faltou alimento em momento algum
Tínhamos assim uma mesa farta
Na qual sempre cabia mais um.
Agricultor, Lavrador, Semeador,
Era a profissão de meu pai,
Amigo da terra, da natureza.
Ali Deus lhe plantou, no rural, no interior.
De lá nunca quis sair,
Ou outros mundos conhecer.
No ocaso da vida, no seu envelhecer,
Aos filhos veio pedir,
Deitá-lo na terra
E com a terra lhe cobrir,
No seu último adormecer.
E assim foi feito.
Sei que hoje o meu pai
Na Terra Espiritual
Coninúa Semeador
Desta vez semeando
Grãos e sementes
De Paz e de Amor.
Em 18.07. 2008