O DIA FINAL

O DIA FINAL

A estagnação biológica faz parte da vida hominal. Todos, indistintamente passarão por ela, mais cedo ou mais tarde. Por isso, devemos amar a vida e fazer dela um viés para agradar o nosso criador. Deixar marcada de uma maneira ou de outra, nossa presença neste orbe terreno. Logicamente que queremos praticar o bem e voltar nossas idéias e pensamentos para os mais carentes e necessitados. Uma figura humana que se destacou e cumpriu com denodo e dedicação sua missão aqui na Terra foi nosso estimado jornalista, Artur da Távola, que trouxe do universo maravilhoso seu fluído vital ou cósmico para 72 anos de vida. O ex-senador e jornalista Paulo Alberto Monteiro de Barros, conhecido como Artur da Távola, 72 anos, morreu vítima de problemas cardíacos em casa, nesta tarde, na zona sul do Rio de Janeiro. Ele era presidente da rádio Roquette Pinto, conhecida como 94 FM, que pertence ao governo fluminense. O político foi senador de 1995 a 2003 e também atuou como deputado federal e estadual. Logicamente que esta homenagem apesar de tardia tem um cunho todo especial. Artur exercia a mesma profissão que a nossa a de jornalista. Além dela exerceu cargo político sendo senador da República.

Como todo bom brasileiro que se destaca é de bom alvitre que se faça uma conotação da vida deste ser humano de qualidade, e que ao deixar esse mundo marcou com honradez sua passagem entre nós. Nascido no dia 3 de janeiro de 1936, Arthur da Távola começou sua vida parlamentar em 1960 - como deputado federal - do PTN. Ele foi cassado pelo regime militar e viveu na Bolívia e no Chile, entre 1964 e 1968. Ao voltar ao País, o jornalista passou a usar o pseudônimo de Arthur da Távola. Távola foi um dos fundadores do PSDB e liderou a bancada tucana na Assembléia Constituinte, em 1988. Também na década de 80, ele presidiu a Subcomissão de Educação e Esporte na Câmara Federal, contribuindo para itens sobre atividades esportivas na Constituição Brasileira. Em 2001, o político ocupou o cargo de secretário das Culturas do município do Rio. O ex-senador era o mais antigo funcionário em atividade da Rádio MEC, onde estreou em 1957 e apresentava um programa sobre música clássica. Na TV Senado, o jornalista também teve um programa sobre o tema, chamado Quem tem medo de música clássica?. Durante 15 anos, assinou uma coluna sobre televisão no jornal O Globo. Ele também trabalhou no extinto grupo Bloch Editores e escreveu colunas semanais no jornal O Dia. O jornalista era escritor e publicou vários livros. Arthur da Távola se formou em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC). Esta pequena biografia desse grande homem teve como inspiração a (Redação Terra).

“Nos domínios da alma, a terra jaz repleta de divisões, barreiras, preconceitos, privilégios, prioridades, convenções e classes, prejudicando o estabelecimento da harmonia e da segurança entre os homens”. A própria diplomacia, pode ser considerada por ciência destinada a erguer o entendimento e a simpatia entre as nações. Esta simpatia é papel do jornalista e do político que preza de bem estar de seu povo. De antemão queremos enviar a família de Artur da Távola os nossos mais sinceros votos de pesar, mas fiquem cientes que ele está em bom lugar. Quando Jesus afirmava que na casa de meu Pai existem muitas moradas, ele com certeza - estará numa delas. Queremos deixar marcada nossa gratidão por mais um grande homem que se vai e que os outros políticos e jornalistas que ficam se espelhem nessa figura humana exemplar. Algumas nuanças sobre a sua vida terrena: “Uma nova biografia: Artur da Távola, pseudônimo de Paulo Alberto Monteiro de Barros, (Rio de Janeiro, 3 de janeiro de 1936 — Rio de Janeiro, 9 de maio de 2008) foi um político, escritor, jornalista brasileiro e um dos fundadores do PSDB[1]. Atualmente era apresentador de um programa de música erudita na TV Senado. Iniciou sua vida política em 1960, no PTN, pelo estado da Guanabara. Dois anos depois, elegeu-se deputado constituinte pelo PTB. Cassado pela ditadura militar, viveu na Bolívia e no Chile entre 1964 e 1968. Tornou-se um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e líder da bancada tucana na assembléia constituinte de 1988, quando defenseu alterações nas concessões de emissoras de televisão para permitir que fossem criados canais vinculados à sociedade civil. No mesmo ano, concorreu, sem sucesso, à prefeitura do Rio de Janeiro. Posteriormente, foi presidente do PSDB entre 1995 e 1997. Exerceu mandatos de deputado federal de 1987 a 1995 e senador de 1995 até 2003. Em 2001, foi por nove meses secretário da Cultura na cidade do Rio.

Como jornalista, atuou como redator e editor em diversas revistas, notavelmente na Bloch Editores e foi colunista de televisão nos jornais Última Hora[2], O Globo e O Dia, sendo também diretor da Rádio Roquette Pinto. Publicou ao todo 23 livros de contos e crônicas. Távola atualmente apresentava o programa Quem tem medo de música clássica?, na TV Senado onde demonstrava sua profunda paixão e conhecimento por música clássica e erudita. No encerramento de cada programa, ele marcou uma de suas mais célebres frases: “ Música é vida interior, e quem tem vida interior jamais padecerá de solidão”. Seu compositor preferido era Vivaldi, a quem dedicou quatro programas especiais apresentando Le quattro stagioni em sua versão completa e regida pela Orquestra Filarmônica de Berlim. Também exibiu com exclusividade execuções da Orquestra Sinfônica Brasileira no Festival de Gramado nos anos de 2003 a 2007. ((http://pt.wikipedia.org). Vai em paz caro jornalista, e que Deus te receba através de seus anjos mensageiros. Que a semente que deixaste na terra seja regada sempre com carinho e amor.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI – ALOMERCE E AOUVIRCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 02/08/2008
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