Gente gente
Como é bom poder dizer que vivi na mesma época que certas pessoas.
Quando eu era adolescente e estudava no Colégio Lamenha Lins, um professor surpreendeu-me com a declaração de que havia viajado ao Rio de Janeiro só para ter o prazer de apertar a mão do 'velho Sabin'. Eu não sabia que Albert Sabin ainda era vivo, muito menos que estava no Brasil, mas fiquei impressionado com a necessidade de meu professor viajar setecentos quilômetros para apertar a mão do homem que desenvolveu a vacina oral contra a poliomielite – a paralisia infantil -, renunciando aos direitos de patente.
Hoje, seguindo o exemplo do antigo professor, posso dizer que também tenho grande satisfação por ter vivido na mesma época que Albert Sabin, ainda que não tenha tido o prazer de apertar a sua mão. Mas quero falar, também, de outros nomes que viveram ao mesmo tempo que eu e não passaram despercebidos.
Posso falar de Carlos Drummond de Andrade, Mario Quintana, Ferreira Goulart, Cecília Meirelles, Jorge Amado. Que maravilha viver num tempo em que escritores como esses enchiam nossas vidas de histórias e poesias.
E o que dizer de dramaturgos como Janete Clair e Dias Gomes? Quantas vidas foram retratadas em suas novelas. Que alegria saber que viveram na mesma época que eu.
Nos palcos e nas telas, que orgulho falar de Paulo Gracindo, Paulo Autran, Tarcisio Meira, Glória Menezes e Fernanda Montenegro. Que feliz eu sou por saber que Glória Pires tem a minha idade. Tem mais gente: Lima Duarte, Tony Ramos, Marília Pera, Paulo Goulart e Nicete Bruno. Ary Fontoura, Suzana Vieira, José Wilker, Arlete Salles, Francisco Cuoco, Renata Sorrah, Regina Duarte, Marieta Severo e Marco Nanini. Nossa, quanta gente me faz feliz só por saber que existe e, com seu talento, faz este mundo parecer melhor.
E por falar em mundo melhor, que tal dizer como era melhor quando passaram por aqui pessoas como Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Chico Buarque de Holanda? Este ainda está por aí e nos brinda com sua criação.
De gente que deu a vida por um ideal, cito Madre Tereza de Calcutá, João Paulo II, Irmã Dulce, Betinho, Frei Miguel Botacin.
Um nome, contudo, soa retumbante: Jefferson Isaac João Scheer. Prazer em conhecer. Este posso dizer que realmente era excepcional, uma inteligência privilegiada. Principalmente, posso dizer que era meu amigo de verdade, irmão de alma.
Como é bom poder dizer que vivi na mesma época que certas pessoas.
Quando eu era adolescente e estudava no Colégio Lamenha Lins, um professor surpreendeu-me com a declaração de que havia viajado ao Rio de Janeiro só para ter o prazer de apertar a mão do 'velho Sabin'. Eu não sabia que Albert Sabin ainda era vivo, muito menos que estava no Brasil, mas fiquei impressionado com a necessidade de meu professor viajar setecentos quilômetros para apertar a mão do homem que desenvolveu a vacina oral contra a poliomielite – a paralisia infantil -, renunciando aos direitos de patente.
Hoje, seguindo o exemplo do antigo professor, posso dizer que também tenho grande satisfação por ter vivido na mesma época que Albert Sabin, ainda que não tenha tido o prazer de apertar a sua mão. Mas quero falar, também, de outros nomes que viveram ao mesmo tempo que eu e não passaram despercebidos.
Posso falar de Carlos Drummond de Andrade, Mario Quintana, Ferreira Goulart, Cecília Meirelles, Jorge Amado. Que maravilha viver num tempo em que escritores como esses enchiam nossas vidas de histórias e poesias.
E o que dizer de dramaturgos como Janete Clair e Dias Gomes? Quantas vidas foram retratadas em suas novelas. Que alegria saber que viveram na mesma época que eu.
Nos palcos e nas telas, que orgulho falar de Paulo Gracindo, Paulo Autran, Tarcisio Meira, Glória Menezes e Fernanda Montenegro. Que feliz eu sou por saber que Glória Pires tem a minha idade. Tem mais gente: Lima Duarte, Tony Ramos, Marília Pera, Paulo Goulart e Nicete Bruno. Ary Fontoura, Suzana Vieira, José Wilker, Arlete Salles, Francisco Cuoco, Renata Sorrah, Regina Duarte, Marieta Severo e Marco Nanini. Nossa, quanta gente me faz feliz só por saber que existe e, com seu talento, faz este mundo parecer melhor.
E por falar em mundo melhor, que tal dizer como era melhor quando passaram por aqui pessoas como Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Chico Buarque de Holanda? Este ainda está por aí e nos brinda com sua criação.
De gente que deu a vida por um ideal, cito Madre Tereza de Calcutá, João Paulo II, Irmã Dulce, Betinho, Frei Miguel Botacin.
Um nome, contudo, soa retumbante: Jefferson Isaac João Scheer. Prazer em conhecer. Este posso dizer que realmente era excepcional, uma inteligência privilegiada. Principalmente, posso dizer que era meu amigo de verdade, irmão de alma.