SILVANA
À Silvana Pansica (1960 - 1984)
Eu nunca fiz um poema p’ra ela
Porque todos os poemas parecem com ela;
Mas hoje eu acordei ensimesmado,
Porque tive um sonho com ela...
Aquele semblante lindo, meigo e fulgurante
Apareceu para eu sentir saudades,
E lembrar de seus sonhos de criança.
Eu nunca fiz um poema em que ela
Pudesse ler, reler, sorrir e depois
Abraçar-me com confiança;
Mas hoje eu farei um poema
Do tamanho da esperança.
Quando ela se foi,
(Com seus vinte e três anos e meio...),
Eu vivia alheio...
Eu vivia alheio!
Então fiquei pensando sobre a felicidade:
- Como a vida é curta, meu Deus!
E, mesmo eu sendo um ano mais velho,
(De idade),
Parecia que eu era mais novo
Uma eternidade...
Eu nunca fiz um poema p’ra ela
Porque todos os poemas são como ela...
Mas hoje Silvana,
(Querida mana),
Eu farei um poema do tamanho
De tua esperança...
Com duas palavras:
- Te amo!
Gigio Jr (Canções 2008)