"O MELHOR PEDAÇO DE MIM"
(Para Sílvia Regina Costa Lima)
O melhor pedaço de mim engana-se quem pensar
que é esse que escreve textos de pedra
cercados de arame farpado por todos os lados
e em seguida assina embaixo José Lindomar Cabral...
Nem muito menos aquele que por obscura, travêssa
e profissional exigência das letras talvez iluda ou confunda
a propaganda se dizendo grande, entenda-se, comprido,
grosso, envernizado e de asas...
Não...
A minha parte melhor é aquela, mui bela (a Bela Acordada
ou alma insone para os simplórios)
à qual o poeta que me habita nunca jamais teve acesso,
que é bem conhecida do Espírito
ou Anjo em forma de Assopro,
do Assopro que se herda de Adão,
Anjo este que divide, generoso e terno, com esse outro
anjo que sou Eu, profundamente Eu, o Templo
que foi feito pelas mãos de Deus,
que é o lugar dentro de mim onde as melhores idéias
e os sentimentos mais findos, lindos
são – primeiro – enriquecidos para que só então
Fabiane, minha esposa, Samuel, meu filho
e o sal da vida, leia-se, os amigos
possam usufruir, não do ferrão das abelhas, mas da doçura
produzida por elas, doçura esta que geralmente
me custou grandes dores e, não raro, amarguras
que não ouso denominar de pequenas...
Não obstante, sou portador de uma tristeza alegre,
risonha, e de um outro humour que o leitor
desconhece, porquanto embora o mesmo
seja sempre servido à francesa,
é totalmente soft ou desprovido de farpas...
*************
(do poeta José Lindomar Cabral para Silvia Regina)
Silvia,
que bom que vc gostou!...
Bjos. Lindomar.
***************
Poeta,
Mas eu não gostei - eu perdi a fala e chorei.
Muito belo. E ainda não sei agradecer como se
deve. Mas coloco aqui e no meu coração!
Um beijo azul
(Para Sílvia Regina Costa Lima)
O melhor pedaço de mim engana-se quem pensar
que é esse que escreve textos de pedra
cercados de arame farpado por todos os lados
e em seguida assina embaixo José Lindomar Cabral...
Nem muito menos aquele que por obscura, travêssa
e profissional exigência das letras talvez iluda ou confunda
a propaganda se dizendo grande, entenda-se, comprido,
grosso, envernizado e de asas...
Não...
A minha parte melhor é aquela, mui bela (a Bela Acordada
ou alma insone para os simplórios)
à qual o poeta que me habita nunca jamais teve acesso,
que é bem conhecida do Espírito
ou Anjo em forma de Assopro,
do Assopro que se herda de Adão,
Anjo este que divide, generoso e terno, com esse outro
anjo que sou Eu, profundamente Eu, o Templo
que foi feito pelas mãos de Deus,
que é o lugar dentro de mim onde as melhores idéias
e os sentimentos mais findos, lindos
são – primeiro – enriquecidos para que só então
Fabiane, minha esposa, Samuel, meu filho
e o sal da vida, leia-se, os amigos
possam usufruir, não do ferrão das abelhas, mas da doçura
produzida por elas, doçura esta que geralmente
me custou grandes dores e, não raro, amarguras
que não ouso denominar de pequenas...
Não obstante, sou portador de uma tristeza alegre,
risonha, e de um outro humour que o leitor
desconhece, porquanto embora o mesmo
seja sempre servido à francesa,
é totalmente soft ou desprovido de farpas...
*************
(do poeta José Lindomar Cabral para Silvia Regina)
Silvia,
que bom que vc gostou!...
Bjos. Lindomar.
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Poeta,
Mas eu não gostei - eu perdi a fala e chorei.
Muito belo. E ainda não sei agradecer como se
deve. Mas coloco aqui e no meu coração!
Um beijo azul