Mãos Abençoadas - V

Faz mais ou menos uns trinta anos que fui pela primeira vez à sua casa. Lá mesmo, onde ele continua morando. Eu precisava colocar a minha coluna no lugar, remédios não estavam resolvendo o meu caso, e eu quase não podia trabalhar de maquinista, na Fepasa, setor da Mogiana. Então, me indicaram o Sr. Durval, no jardim Nova Europa, em Campinas.

Chegando lá ele me disse: “Por causa da coluna você está tirando outras partes do corpo do lugar”. Em menos de dois minutos ele colocou meus braços de volta ao normal, bem como o pescoço. Ai ele me disse: “fique de costas.” E encostando as suas costas nas minhas, e segurando meus braços, deu um pequeno tranco e tudo foi no lugar. Eu estava curado.

Como ele nada cobra para fazer o bem, eu deixei alguns trocados no cofrinho que é deixado para as velas do altar que é mantido na sala onde ele recebe as pessoas com algum problema. È caridade pura.

Ao longo do tempo levei até ele vários amigos que estavam prontos para fazer cirurgias da coluna e de lá saíram curados. Também presenciei, em várias ocasiões, algumas curas que podem ser chamadas de milagrosas. Em certa ocasião chegaram dois irmãos carregando o pai numa cadeira comum. O velho parecia que tinha menos de um metro, todo encolhido e sofrendo muito.

O Sr. Durval pediu que ele ficasse de pé. Primeiro consertou os braços, depois as pernas e o pescoço. Por fim deu um pequeno tranco na coluna, e ainda colocou sua espinhela no lugar, por que estava afetando o estômago do velho senhor. Tudo isso em cinco minutos. E o que é melhor, sem o homem emitir um ruído sequer de dor.

O sr. Durval disse aos filhos do velho: “Agora ele vai levar até o carro de vocês a cadeira em que ele veio sentado. Ele está curado. E parecia, de fato, que o homem tinha dobrado de tamanho.

Destas e de outras curas eu presenciei muitas. Ele atende vinte pessoas em vinte minutos, sempre com muita alegria. É a caridade que Deus espera de nós. O Sr. Durval tem as mãos abençoadas, uma visão espiritual fantástica, e uma intuição maravilhosa.

Se você chegar lá com um problema, conversar com ele é uma verdadeira aula de vida e você vai embora com várias saídas que você nunca encontraria sozinho.

Em outra oportunidade, chegou uma mulher que tossia terrivelmente. Ela disse que não tinha sarado por que não podia comprar o xarope que o médico tinha receitado. Então, o Sr. Durval pegou algum dinheiro que estava no cofrinho e juntamente com o de seu bolso deu a mulher o necessário para a compra do remédio. Isto é o que se chama caridade pura.

Eu, sempre que posso vou até sua casa para fazer-lhe uma visita, pois alguns minutos com ele representam uma renovação de energias. O Sr. Durval é uma criatura que Deus coloca entre nós para nos socorrer e nos dar exemplos de como nos comportar com os nossos semelhantes. Então vamos pedir a Deus que mande, ao Sr. Durval e à toda a sua família, muita saúde para que ele continue a sua tarefa maravilhosa que é fazer o bem.