aos Grandes...

HOMENAGEM:

“Eu escrevo para nada e para ninguém.

Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco”

(Clarice Lispector)

Mulher é desdobrável. Eu sou.

(Adélia Prado)

"...Liberdade, essa palavra

que o sonho humano alimenta

que não há ninguém que explique

e ninguém que não entenda..."

(Cecília Meireles)

(...) "Com a ponta da língua pude sentir a semente apontando

sob a polpa. Varei-a. O sumo ácido inundou-me a boca. Cuspi

a semente: assim queria escrever, indo ao âmago do âmago

até atingir a semente resguardada lá no fundo como um feto".

(Lygia Fagundes Telles)

"Acreditar que não acreditamos

em nada é crer na crença do descrer".

(Millôr Fernandes)

"...o sol tão claro lá fora,

o sol tão claro, Esmeralda,

e em minhalma — anoitecendo."

(Manuel Bandeira)

"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas.

Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha,

nem desconfia que se acha conosco desde o início

das eras. Pensa que está somente afogando problemas

dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar

inquietação do mundo!"

(Mario Quintana)

"Quando escrevo, repito o que já vivi antes.

E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente [...]

(João Guimarães Rosa)

Cássia Nascimento
Enviado por Cássia Nascimento em 06/06/2008
Reeditado em 06/06/2008
Código do texto: T1022329