aos Grandes...
HOMENAGEM:
“Eu escrevo para nada e para ninguém.
Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco”
(Clarice Lispector)
Mulher é desdobrável. Eu sou.
(Adélia Prado)
"...Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda..."
(Cecília Meireles)
(...) "Com a ponta da língua pude sentir a semente apontando
sob a polpa. Varei-a. O sumo ácido inundou-me a boca. Cuspi
a semente: assim queria escrever, indo ao âmago do âmago
até atingir a semente resguardada lá no fundo como um feto".
(Lygia Fagundes Telles)
"Acreditar que não acreditamos
em nada é crer na crença do descrer".
(Millôr Fernandes)
"...o sol tão claro lá fora,
o sol tão claro, Esmeralda,
e em minhalma — anoitecendo."
(Manuel Bandeira)
"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas.
Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha,
nem desconfia que se acha conosco desde o início
das eras. Pensa que está somente afogando problemas
dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar
inquietação do mundo!"
(Mario Quintana)
"Quando escrevo, repito o que já vivi antes.
E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente [...]
(João Guimarães Rosa)