Carta Virtual
Eu não costumo ler meus escritos. Prefiro diversificar-me no “recanto” ou ler Carlos Drummond de Andrade (é o meu favorito). Não ouço minhas canções, na verdade eu não sei cantar nem umazinha música minha de cor... se a letra não estiver em minha frente nem me lembro que ela exista e minha voz... peralá... é “o fim da picada”, mas compor eu sei, disso eu sei.
Assim como eu, a Ultimara T. Costa também tropeçou (acaso do navegar) neste site e leu “AlexandriLevita”, olhou o meu perfil e deixou estas palavras em minha caixa de e-mails...
Desde quando nasceu procurei mantê-lo ao meu lado.
Queria acompanhar, vigiar, tinha medo que se perdesse.
Quando cresceu, continuou ao meu lado, contudo se perdeu.
Perdeu-se em vielas, em becos e guetos, em conceitos e preconceitos.
Perdeu-se em costumes e mau costumes. Quis voltar...E assim o fez,
ainda ao meu lado não saiu um só minuto,
mas conheceu todas as camadas da terra. E novamente se perdeu...
Perdeu-se em sonhos, mistérios, segredos, sentimentos e encontrou a Palavra.
Salve, salve a Palavra! Ela apresentou-me a alguém que sempre esteve ao meu lado; traduzido em palavras se fez conhecer.
Entra, senta, vamos tomar um café!
Os textos de AlexandriLevita são surpreendentes e reveladores.
É como fazer uma viagem pelo tempo e experimentar a evolução da linguagem,
a riqueza de detalhes e a objetividade com que os temas são abordados, são espirituosas delícias! Ora bem humorados, ora marcados com sutis protestos...
seus escritos são cheios de romantismo, harmonia e movimento.
Ah, meu Deus! Agora entendi porque a
Clarice, a própria Lispector falou de morangos...
Eia, é tempo de morangos!
Ultimara T. Costa, é minha irmã.
( RE: Iá ( Ultimara ), eu te amo ta, manda lembranças minhas pra parentada aí... bjs)