Esse é 10 mesmo!
Verão de 96, domingo de manhã desses comuns em que eu sempre ia com o Renato e o Henrique na Hípica prá bater uma bolinha.
Bem no estaciomento, tomando o lugar dos carros uma estrutura metálica, arquibancadas , uma quadra de tênis surgida do nada! Final de torneio que havia rolado naquela semana: Brasileiro contra Espanhol. Como é que é? Internacional? Que torneio é esse?
O Brasileiro magro como um varapau, com os cabelos rebeldes mais parecendo um roqueiro deslocado na quadra, ocupava todos os espaços e mandava torpedos na direção do atônito Espanhol emitindo um som estranho cada vez que batia na bola. Hhhuuu!
O Brasileiro desconhecido se chamava G. Kuerten e arrasou Galo Blanco no Challenger de Campinas, primeiro título como profissional. Por pura coincidência, estávamos lá.
Já dava prá ver que alí estava um campeão não só de saque poderoso, mas de alegria, competência, humildade e simpatia. Alguém que foi adotado como ídolo por dois países e que durante uns 5 anos nos deu um gostinho de liderança internacional não só em futebol, volei, prostituição infantil e falcatruas. Isso não é pouco.
O Guga de Roland Garros e dos muitos outros títulos de Masters só se revelaria no ano seguinte e o Guga do Brasil vai ficar ainda por um bom tempo.
Guga, não importa que o seu exemplo não tenha frutificado tanto. Keep it up, que Você é 10!
Leo Della Volpe
Verão de 96, domingo de manhã desses comuns em que eu sempre ia com o Renato e o Henrique na Hípica prá bater uma bolinha.
Bem no estaciomento, tomando o lugar dos carros uma estrutura metálica, arquibancadas , uma quadra de tênis surgida do nada! Final de torneio que havia rolado naquela semana: Brasileiro contra Espanhol. Como é que é? Internacional? Que torneio é esse?
O Brasileiro magro como um varapau, com os cabelos rebeldes mais parecendo um roqueiro deslocado na quadra, ocupava todos os espaços e mandava torpedos na direção do atônito Espanhol emitindo um som estranho cada vez que batia na bola. Hhhuuu!
O Brasileiro desconhecido se chamava G. Kuerten e arrasou Galo Blanco no Challenger de Campinas, primeiro título como profissional. Por pura coincidência, estávamos lá.
Já dava prá ver que alí estava um campeão não só de saque poderoso, mas de alegria, competência, humildade e simpatia. Alguém que foi adotado como ídolo por dois países e que durante uns 5 anos nos deu um gostinho de liderança internacional não só em futebol, volei, prostituição infantil e falcatruas. Isso não é pouco.
O Guga de Roland Garros e dos muitos outros títulos de Masters só se revelaria no ano seguinte e o Guga do Brasil vai ficar ainda por um bom tempo.
Guga, não importa que o seu exemplo não tenha frutificado tanto. Keep it up, que Você é 10!
Leo Della Volpe