POLITICUS CORRECTUS
Entristeci-me com a notícia do falecimento do Senador JEFFERSON PÉRES. Normalmente, quando olho para a classe política, vejo poucas pessoas merecedoras do apreço que sempre tive por esse amazonense que era pequeno por fora, mas por dentro, era um gigante do tamanho do Brasil.
Jefferson Péres sempre foi pessoa de palavras sinceras e destemidas e não me escandalizava a notícia de que não mais se candidataria ao Senado. Estava cansado de tanto ver o triunfar das nulidades. É lamentável ver como os espertalhões, os vendilhões da nação triunfam com suas mutretas e maracutaias colocando os maiores estelionatários em extrema desvantagem, tal a sofisticação e esperteza de seus golpes. São os tais malandros federais que nunca se dão mal, como diria o Chico Buarque na Ópera do Malandro
Sei que não estou falando de toda a classe política, mas é certo que a excelente conduta está virando exceção quando deveria ser regra. Homem digno, casado há 40 anos com a mesma mulher, enérgico sem ser arrogante e candente sem ser mal educado. Sua voz grave e pausada era inconfundível e sempre denunciava a importância de seus pronunciamentos.
Jefferson Peres fazia parte de uma espécie em extinção, ou seja, a espécie denominada “Politicus Correctus” e fará muita falta, pois ele e uma minoria se constituíam no sal da terra a preservar a instituição política da podridão total.
Parodiando o apóstolo São Paulo, esse político combateu o bom combate, terminou sua carreira e guardou a ética, a fé e a esperança de um Brasil melhor.
Descanse em paz Senador!
Entristeci-me com a notícia do falecimento do Senador JEFFERSON PÉRES. Normalmente, quando olho para a classe política, vejo poucas pessoas merecedoras do apreço que sempre tive por esse amazonense que era pequeno por fora, mas por dentro, era um gigante do tamanho do Brasil.
Jefferson Péres sempre foi pessoa de palavras sinceras e destemidas e não me escandalizava a notícia de que não mais se candidataria ao Senado. Estava cansado de tanto ver o triunfar das nulidades. É lamentável ver como os espertalhões, os vendilhões da nação triunfam com suas mutretas e maracutaias colocando os maiores estelionatários em extrema desvantagem, tal a sofisticação e esperteza de seus golpes. São os tais malandros federais que nunca se dão mal, como diria o Chico Buarque na Ópera do Malandro
Sei que não estou falando de toda a classe política, mas é certo que a excelente conduta está virando exceção quando deveria ser regra. Homem digno, casado há 40 anos com a mesma mulher, enérgico sem ser arrogante e candente sem ser mal educado. Sua voz grave e pausada era inconfundível e sempre denunciava a importância de seus pronunciamentos.
Jefferson Peres fazia parte de uma espécie em extinção, ou seja, a espécie denominada “Politicus Correctus” e fará muita falta, pois ele e uma minoria se constituíam no sal da terra a preservar a instituição política da podridão total.
Parodiando o apóstolo São Paulo, esse político combateu o bom combate, terminou sua carreira e guardou a ética, a fé e a esperança de um Brasil melhor.
Descanse em paz Senador!