Dia do abraço. Abraço do dia!

Dia do abraço:

Todo dia, toda hora.

Abraço apertado, Um amasso.

Abraço de mãe, de filho , de pai.

De amigo, namorado, de irmão.

Abraço em quem fica e em quem vai.

Abraço pra acalmar, pra comemorar, confraternizar.

Abraço pra parabenizar, transmitir amor, calor.

Abraço de despedida, abraço pra dar guarida,

Abraço de madrugada, cedinho, na noite calada.

Abraço sob a lua cheia,

Abraço ao pé da lareira,

Abraço pra transferir energia,

Abraço ao longo do dia.

Abraço, sem reservas, sem espaço,

Abraço de alma e de mente,

Corpo enrolado, o seu no meu, na gente,

Abraço das almas distantes,

Em telepatia se tocando.

Abraço das mãos dadas, mãos bobas que rolam soltas,

Pedem mais que um aperto, um abraço, um concerto:

Dois corpos unidos, estendidos, um do lado do outro,

Envolvidos num abraço. Que mormaço!

Respiração ofegante pede-se mais um abraço,

E os corpos se deixam estar entrelaçado, grudados, abraçados.

Abraço de braços longos, tapinha nas costas, acariciar nos cabelos,

Abraço de dois amigos outrora separados se encontram os companheiros.

Abraço pra selar a paz, abraço pra vencer as diferenças.

Abraço, de qualquer tipo: um tiro certeiro na indiferença.

Abraço ligeiro, apressado, só pra cumprimentar,

Abraço demorado até o sol raiar.

Abraço de mãe no primeiro filho quando pela primeira vez o ver,

Abraço de segurança ao bebê.

Abraço na humanidade,

Carente de afeto, do toque, do aconchego.

Abraço cura a maldade, o rancor, o desprazer.

Abraço pra cicatrizar a alma,

Abraço no meio da gente,

Só separados pelos dois braços,

Que se tocam e unem dois seres carentes.