A margaridinha
Da campina
Florida,
Pronta pra acolher
E pra ser colhida,
Dar Amor,
Amor, juntos, fazer!

Desde o primeiro instante,
Meio atrevida,
"Poeta-Amor" me chamou,
Mal pedindo licença,
E mimos todos os dias
A mim me oferendou
Em alegre companhia
Numa doçura constante
Da mais pura fraternia
Que agora retribuo
Com essa poesia.

(Também pudera!
Também não me fiz de rogado
E soube me apresentar:
Eu muito safado
Desde o primeiro momento,
Respeitoso e ousado
Fui logo atentar
Pros detalhes
Da sua saia rodada
Folclórica,
Germânica,
E os comentar!

Mas me conquistou
Mesmo, em defintivo,
Foi seu perfil
Anti-preconceitos.)

Pois, chegou até a dizer
Que  vivia
Pra também a mim dar
Amistoso calor,
E isso não é coisa pouca
Não, não, Meu Senhor!
Enfatizo, ainda que minha voz
Se torne rouca.

Mulher digna
De livre pensamento,
Sentimento sensual
Á flor da pele,
-Leva muito afeto
Às Amizades sinceras-, 
Para os quais
Nem o céu é o limite,
E presença de espírito
Afirmativo do erotismo
Verdadeiro: o implícito
Que se insinua
Nume leve deslisar
De dedos,
Que alterna o mostrar
Com o esconder,
Que incita
A imaginação ativa
Contra a preguiça.

Qualidades patentes
Nas suas histórias
E crônicas: brindes
Diários aos amigos veros.

Poetei esse tema
Pra que nossa amizade
Linda se torne perene,
Sem que mal algum tema.




--- Gabriel da Fonseca & Stela Emilia (formatação sobre imagem)

--- Às Amigas Amadas, e  com muito carinho pra  Crista Bachmann inspirado num seu avatar de dama sentada na campina[Deixai vir as mim as criançinhas!]; 11/10/07 (versão atual de 27/04/08 como presente de seu níver em 25/04), 1092.


Publicado também em
www.usinadeletras.com.br .

Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 27/04/2008
Código do texto: T964442