UM TAL DE COLIBRI

Exaltou-se com o beijo

daquele formoso beija-flor

daquele pássaro bondoso

Tão ligeiro quanto o tempo

bate as asas o colibri

fugindo sempre para longe daqui

no raiar do dia

ao som de Luiz Gonzaga

pousa o beija-flor na sacada

Com suas cores

sai pelo mundo a cheirar

o colibri bate as asas para a flor o beijar

sábio e doce beija-flor

forte e ligeiro colibri

veja esse jardim que plantaram para ti

trazendo o cheiro do mundo

levando o cheiro da flor

rápido se apaixona o pequeno beija-flor

tantos beijos

tantos cheiros

beija-flor tu estás eleito

beija-flor do meu sertão

colibri do Pantanal

traz mais um cheiro para a cura do meu mal

Ronaldo Crispim
Enviado por Ronaldo Crispim em 14/05/2021
Código do texto: T7255270
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