UM TAL DE COLIBRI
Exaltou-se com o beijo
daquele formoso beija-flor
daquele pássaro bondoso
Tão ligeiro quanto o tempo
bate as asas o colibri
fugindo sempre para longe daqui
no raiar do dia
ao som de Luiz Gonzaga
pousa o beija-flor na sacada
Com suas cores
sai pelo mundo a cheirar
o colibri bate as asas para a flor o beijar
sábio e doce beija-flor
forte e ligeiro colibri
veja esse jardim que plantaram para ti
trazendo o cheiro do mundo
levando o cheiro da flor
rápido se apaixona o pequeno beija-flor
tantos beijos
tantos cheiros
beija-flor tu estás eleito
beija-flor do meu sertão
colibri do Pantanal
traz mais um cheiro para a cura do meu mal