separados por uma crase,
talvez a gente se encontrasse
no meio de uma frase.
que tal sairmos do trilho
para a gente poder cantar
o mesmo estribilho?
bonita ou feia,
toda pessoa, para o tempo
é só um castelo de areia...
a mão da ilusão
pingou na minha visão
um colírio de emoção.
o homem caiu na rua.
o coração dele parou.
a vida continua.
talvez a gente se encontrasse
no meio de uma frase.
que tal sairmos do trilho
para a gente poder cantar
o mesmo estribilho?
bonita ou feia,
toda pessoa, para o tempo
é só um castelo de areia...
a mão da ilusão
pingou na minha visão
um colírio de emoção.
o homem caiu na rua.
o coração dele parou.
a vida continua.
o mais dolorido
é sentir-se esquecido
entre “achados e perdidos.”
quem muito se acha
é porque tanto relaxa
que cabe numa caixa.
a arte do encontro
é jamais fazer ponto
onde tudo já está pronto.
hai que endurecer,
mas se for para morrer
prefiro amolecer.
o que nunca devemos
é ficar andando a esmo
em volta de nós mesmos.
entre “achados e perdidos.”
quem muito se acha
é porque tanto relaxa
que cabe numa caixa.
a arte do encontro
é jamais fazer ponto
onde tudo já está pronto.
hai que endurecer,
mas se for para morrer
prefiro amolecer.
o que nunca devemos
é ficar andando a esmo
em volta de nós mesmos.