PAINEL DE HAICAIS IV
Poesia é um vício. O poeta é um artista
Sonhei que o mundo era justo Que dorme desconsolado
Acordei no hospício. E acorda otimista.
Meu candidato provou O que a Igreja não conseguiu:
Jesus ressuscitou.
Vou votar de novo. A bancada evangélica
O que é que é eu não faço, É quem representa
Pelo bem deste povo? A comunidade famélica;
Jesus deu a receita:
Pobres sempre existirão.
O político aproveita.
Programa eleitoral. Mensagem na rua:
Você olha para a televisão Você vota em mim
E já se deu mal. Sua miséria continua.
Da política, o drama:
Antes votávamos em pessoas.
Hoje, em um holograma.
Povo sem ciência. Programas sociais:
Vamos mantê-los assim São tantas esmolas
Para nossa sobrevivência. E ainda queremos mais.
E o tal de Lula?
Remédio que se compra Sem nunca ler a bula.
Poesia é um vício. O poeta é um artista
Sonhei que o mundo era justo Que dorme desconsolado
Acordei no hospício. E acorda otimista.
Meu candidato provou O que a Igreja não conseguiu:
Jesus ressuscitou.
Vou votar de novo. A bancada evangélica
O que é que é eu não faço, É quem representa
Pelo bem deste povo? A comunidade famélica;
Jesus deu a receita:
Pobres sempre existirão.
O político aproveita.
Programa eleitoral. Mensagem na rua:
Você olha para a televisão Você vota em mim
E já se deu mal. Sua miséria continua.
Da política, o drama:
Antes votávamos em pessoas.
Hoje, em um holograma.
Povo sem ciência. Programas sociais:
Vamos mantê-los assim São tantas esmolas
Para nossa sobrevivência. E ainda queremos mais.
E o tal de Lula?
Remédio que se compra Sem nunca ler a bula.