HAICAI 93
Ó poesia morta,
Trouxe um vento atemporal;
É ilusão caída.
Aprenda a odiar . . .
Odei tua vagabundice;
Vá ao Inferno das tuas virtudes!
Na praia e sexo;
Bordado com conchas,
Morreu no meu azul!
Mulher morena,
Apoia a alma nas mãos;
Num verão estudantil.
A luz do dia,
Onde flores a dançar!
São fogos e não lumes?
Vejo doentes . . .
Vejo duendes a brincar:
Brincam com espinhos!