Mais um de meus Haicais com imagem de minha sobrinha e afilhada Iara. A imagem dos gatinhos lá da roça de meu pai, descansando no banco da varanda. Ao fundo o fogão de lenhas, hoje raramente usado. Os tempos dele se foram. No meu tempo de criança, no entanto, o fogão de lenhas era na cozinha mesmo e como era bom a comida feita nele. As panelas eram de ferro daquelas pretas, mas a comida ficava divinamente deliciosa. Carne de porco,frango, torresmo, abóbora, quiabo, jiló, couve, mandioca. Nossa uma infinidade de alimentos deliciosos e nutritivos porque naquele tempo não tinha agrotóxicos. O melhor de tudo mesmo era tempo de frio. Naquele tempo o frio era mais intenso e a gente levantava cedinho com pijamas de flanela xadrez e ficava esquentando em cima do fogão. Os gatinhos se escondiam dentro de um depósito feito embaixo do fogão onde se guardava palha e sabugos de milho para acender o fogo. O café ficava pronto e mamãe colocava no copo de cada um e íamos para o curral encher de leite direto da teta das vacas. Era nosso café da manhã de todos os dias. Mamãe ia junto coma gente levando uma xícara de café para papai e um cigarro de palha que ela mesma fazia. Ô tempo saudoso. O fogão de lenhas de certa forma aproximava a gente. Era o centro social de nossa vida. Do alimento e do calor. Valeu esse tempo. Mamãe já não está lá cuidando dos gatinhos, mas seu calor, assim como o fogão de lenhas está... Porque assim é a vida, tudo passa...
Mais um de meus Haicais com imagem de minha sobrinha e afilhada Iara. A imagem dos gatinhos lá da roça de meu pai, descansando no banco da varanda. Ao fundo o fogão de lenhas, hoje raramente usado. Os tempos dele se foram. No meu tempo de criança, no entanto, o fogão de lenhas era na cozinha mesmo e como era bom a comida feita nele. As panelas eram de ferro daquelas pretas, mas a comida ficava divinamente deliciosa. Carne de porco,frango, torresmo, abóbora, quiabo, jiló, couve, mandioca. Nossa uma infinidade de alimentos deliciosos e nutritivos porque naquele tempo não tinha agrotóxicos. O melhor de tudo mesmo era tempo de frio. Naquele tempo o frio era mais intenso e a gente levantava cedinho com pijamas de flanela xadrez e ficava esquentando em cima do fogão. Os gatinhos se escondiam dentro de um depósito feito embaixo do fogão onde se guardava palha e sabugos de milho para acender o fogo. O café ficava pronto e mamãe colocava no copo de cada um e íamos para o curral encher de leite direto da teta das vacas. Era nosso café da manhã de todos os dias. Mamãe ia junto coma gente levando uma xícara de café para papai e um cigarro de palha que ela mesma fazia. Ô tempo saudoso. O fogão de lenhas de certa forma aproximava a gente. Era o centro social de nossa vida. Do alimento e do calor. Valeu esse tempo. Mamãe já não está lá cuidando dos gatinhos, mas seu calor, assim como o fogão de lenhas está... Porque assim é a vida, tudo passa...