BAÚ DE HAICAIS
No carnaval as pessoas
Se desmascaram
Usando máscaras.
O paradoxo da vida
É ter que entrar nela vivo
E só sair morto.
Homem e mulher:
Paralelas que se cruzam
No infinito do prazer.
No espelho do rio
A cara redonda da lua
Se parece com a sua.
Olhar maldoso
Secou a rosa no vaso.
O nosso caso.
Uma borboleta
É um momento de luz
Sentado na flor.
O vento penteia
A cabeleira da terra
Todas as tardes.
O papel aceita
O que a consciência recusa
E nada se perde.
No carnaval as pessoas
Se desmascaram
Usando máscaras.
O paradoxo da vida
É ter que entrar nela vivo
E só sair morto.
Homem e mulher:
Paralelas que se cruzam
No infinito do prazer.
No espelho do rio
A cara redonda da lua
Se parece com a sua.
Olhar maldoso
Secou a rosa no vaso.
O nosso caso.
Uma borboleta
É um momento de luz
Sentado na flor.
O vento penteia
A cabeleira da terra
Todas as tardes.
O papel aceita
O que a consciência recusa
E nada se perde.