Trigésima primeira hexalogia

.:.

Quero carregar

os desaforos do mundo...

E descarregar-me.

.:.

Qu’as luzes solares

não tardem, pois tenho pressa.

Preciso sonhar.

.:.

Meus olhos ardentes.

Dentes cerrados demais.

Serpentes no espelho.

.:.

Quente – tudo ferve.

Pulso dilacera a verve

que não se descreve.

.:.

Sou metamorfose.

Ontem eu era plebeu.

Hoje eu sou teu rei.

.:.

As peças na cama

revelam as intenções:

haverá banquete.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 02/09/2014
Código do texto: T4946841
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