Trigésima primeira hexalogia
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Quero carregar
os desaforos do mundo...
E descarregar-me.
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Qu’as luzes solares
não tardem, pois tenho pressa.
Preciso sonhar.
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Meus olhos ardentes.
Dentes cerrados demais.
Serpentes no espelho.
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Quente – tudo ferve.
Pulso dilacera a verve
que não se descreve.
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Sou metamorfose.
Ontem eu era plebeu.
Hoje eu sou teu rei.
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As peças na cama
revelam as intenções:
haverá banquete.