Alvorada
Cama desfeita,
aromas pelo ar.
O sol nasce.
Os olhos se abrem...
Carros que vem,
pessoas que vão,
o vento, comprimido,
canta entre os prédios.
Os olhos se abrem
o sofá em frente
vazio.
O sofá, em frente,
os olhos se fecham,
o aroma conhecido.
Teu espectro...
E outros olhos
Que o sono, velam.