Noite sangrenta

vinho amargo no copo sujo de uma realidade morta

dormindo com a cama molhada de saudades

o espelho grita um mantra de dor

perto do vale do amanhecer

que matou a lua nova com nove facadas na alma

festa regada com cores vivas

um beijo de adeus

com a cara na estrela invertida

virgem louca mama o pecado

na boca do bode preto

velas amarelas

foram apagadas a meia noite

e na hora do ultimo brinde

o vento corta a carne no SACRIFÍCIO

e a noite procura um fim

na primeira encruzilhada.

fred albano
Enviado por fred albano em 19/10/2013
Código do texto: T4532437
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