Vigésima terceira hexalogia
.:.
Preso à liberdade,
busco amparo no teu abraço...
Posso me virar?
.:.
Sei por que não falo.
Que critiquem, não me abalo.
Falo, falo... Falo.
.:.
Flores, flores... Flor.
O meu sabor de pitanga
tu queres sugar?
.:.
Prendo, por capricho,
a cicatriz dos desejos...
Tente libertá-la!
.:.
Tanto que desejo...
Se tudo em mim pede mais,
Por que a solidão?
.:.
Reflito quem sou.
Quando desejam, permito,
disforme visão.