REFLEXÕES DE UM SUICIDA
Vida,
Para que te quero?
Sou-te assaz mui sincero
E ademais prestimoso.
Recuso impor-te o fardo
De me teres por carregado.
Sendo amoroso,
Que serventia
Eu teria
De a mim ser dado
Viver mais
Se jamais,
Mesmo que pouco
Fui amado?