‘FEMINIFOBIA’ NO RECANTO?
A PROPÓSITO DE UM ‘SOIT DISANT’ (AUTO-INTITULADO),
PORTUGUÊS «EXPERT» DE HAICAIS.
«Dedicado às 'Oliveiras Rosas' do Recanto das Letras»
Ainda que a palavra “FEMINIFOBIA” possa não existir em língua portuguesa (todavia cheia de outros ismos e quejandos) para mim esse fenómeno existe socialmente: - o da discriminação estúpida de aversão à MULHER por muito dito homem.
"É pelo «EMPREGO» que a mulher vem diminuindo a distância
que a separava do homem. Somente o «EMPREGO» poderá
garantir-lhe uma independência concreta."
in SIMONE DE BEAUVOIR (1908-1986).
Quiçá aqui, no Recanto das Letras haja um ou outro homem “que se acha” superior à mulher, e só se sinta com força de 'macho-man' para agredir mulheres nos seus comentários escritos.
Tem sido sobretudo nos itens dos HAICAIS 'fazemos de conta' (por não original em japonês), onde essa 'agressão' emerge com maior acuidade e grosseria.
São tentativas de perturbar a nossa escriba “recantista” - abelha laboriosa do “gender” feminino - no seu foro peculiar de maior sensibilidade do que o nosso ego masculino, mais agressivo.
A tática utilizada a do dito «expert» (especialista) de HAICAI 'faz de conta' projeta-se eivando de ‘feminifobia’ ao ficar comentando sem ética, pressionando, cutucando e desmotivando a nossa escriba do Recanto vis a vis conduzir esta ao seu abandono do Recanto das Letras.
Em tudo na vida há que sopesar «cum grano salis» - pesando a dose do “grão e da pitada de sal” - numa atitude construtiva e de respeito, equilíbrio e justiça no incentivo à criatividade saudável dos usuários do Recanto das Letras, em geral, e em particular com a nossa Colega-Mulher, se houver sinceridade.
Ao longo da história da humanidade as mulheres eram o símbolo da fertilidade – Mãe Natura –, ainda que discriminadas como “segundo sexo” – com «data venia» parafraseando o titular da obra «Le Deuxième Sexe (1949)» ícone do “existencialismo feminista” do século 20, de autoria, da filósofa francesa Simone de Beauvoir.
No entanto, e mesmo assim, nos tempos primevos a mulher era colocada como a MÃE-DIVINA ou por exemplo MA-DEVI, segundo os Vedas do hinduísmo.
No antigo Egito dos faraós, ÍSIS a esposa de OSÍRIS era a MÃE de todos. Mesmo o ‘verdadeiro’ OSÍRIS era Filho-da-Mãe, dele.
No misticismo faraónico, Osíris o Deus-Sol respeitava a Mulher por ser Mãe e Esposa, Mãe da Vida e Divindade da Lua, e do Romantismo de ondas telúricas emocionais. Por ser Ísis de maior sensibilidade, bem Feminina, com dignidade.
No entanto, o (pré) conceito mais “machista” do divino faraónico desenvolver-se-ia mais rápido a partir daí consolidando-se na posterior tríade monoteísta do, judaísmo-cristianismo-islamismo. Todas filosofias originárias do Oriente. Mas isso é outro tema de dissertação acadêmica.
AGORA POR FAVOR BAIXARIA, AQUI, NO RECANTO DAS LETRAS,
NÃO!!
SE NÃO GOSTA FICA QUIETO NO SEU CANTO
COM SUA SAP(o-c)IÊNCIA!
Assinado: Kuaracy Xamã (de passagem por este mundo).
«Nheê ‘ - Ê vahi!» (selado).
ANEXOS:
Simone de Beauvoir (1908-1993) companheira eterna de Jean-Paul Sartre, outro ícone do pensamento livre universal.
http://www.citador.pt/frases/citacoes/a/simone-de-beauvoir
Amazon.com: Deuxieme Sexe, 38 (French Edition ...
Jean-Paul Sartre (1905-1980).
http://www.citador.pt/textos/a/jeanpaul-sartre